A reunião do G7 da Cultura terminou este sábado em Itália, com os ministros a comprometerem-se em proteger a liberdade de expressão e em ajudar a Ucrânia a reparar os danos ao seu património cultural.
Na declaração final da reunião que decorreu em Nápoles, os ministros da Cultura de Itália, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido comprometeram-se em proteger e promover a "liberdade de expressão, incluindo a liberdade dos artistas e jornalistas em criarem e expressarem as suas opiniões sem interferência".
Disseram ainda estar comprometidos com "a pluralidade, independência e sustentabilidade dos meios de comunicação social".
A reunião de alto nível acordou também o respeito pelas opiniões divergentes no debate público, "contrariando quaisquer tentativas de censurar, marginalizar ou apagar opiniões e expressões culturais".
Sobre a guerra na Ucrânia, com impacto na destruição de locais históricos e instituições culturais, os ministros acordaram o apoio à cultura ucraniana e a reconstrução do património cultural.
"Há apoio internacional para a reconstrução e trabalharemos em conjunto com o Ministro [dos Negócios Estrangeiros] [Antonio] Tajani para a Conferência Internacional de 2025 sobre a Reconstrução da Ucrânia".
A inteligência artificial foi um dos temas da reunião, tendo os ministros acordado cooperar nas "implicações éticas, legais, económicas e sociais e em fomentar a identificação e autenticação" de conteúdos culturais modificados ou gerados pela inteligência artificial.
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