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Ao minutoAtualizado há 2 min • 09h31
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.
há 3 min.09h30
Banca e Fed pintam Europa de verde. UBS dispara mais de 8% após divulgar as contas
A Europa começou a sessão em terreno positivo, num dia em que a época de resultados acelera, estando os olhos postos no setor da banca. A ajudar o sentimento está ainda otimismo sobre o potencial corte de juros nos EUA, alimentadas pelas recentes declarações de dois membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana.
O índice de referência europeu Stoxx 600 valoriza 0,48% para 510,68 pontos. Entre o 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, os setores das viagens e retalho comandam os ganhos, com subidas de mais de 1%. A banca fecha o pódio, com um crescimento de 0,81%.
Este último setor festeja os resultados do UBS e Unicredit. O gigante suíço, que há cerca de um ano se fundiu com o Credit Suisse criando um novo gigante bancário na Europa, não só passou de lucros a prejuízos, depois de dois trimestres consecutivos de perdas, como o resultado líquido ficou acima do esperado. Durante a sessão, as ações estão a escalar 8,23% para 26,95 francos suíços.
Também o UniCredit reportou resultados, que ficaram acima das expectativas dos analistas, estando a subir 3,19%.
Entre as principais praças europeias, Frankfurt cresce 0,30%, Paris sobe 0,21% e Madrid valoriza 0,6%. Londres arrecada 0,87%, Amesterdão soma 0,40% e Milão ganha 0,78%. Por cá, a bolsa de Lisboa segue a tendência do resto da Europa e cresce 0,52%.
Relativamente aos dados macroeconómicos, os investidores vão estar a digerir durante a sessão os mais recentes números das encomendas das fábricas alemãs, que registaram uma queda inesperada em janeiro.
Tento em conta o otimismo que se vive à boleia das expetativas do mercado sobre a política monetária norte-americana, o dia pode ainda ser marcado pelas declarações de outra voz da Fed. Desta vez, será o líder da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari a discursar.
há 15 min.09h18
Otimismo sobre potencial corte de juros nos EUA contagia Zona Euro. "Yields" aliviam
O otimismo está no ar. As prepestivas em torno da possibilidade de a Reserva Federal (Fed) norte-americana poder começar a cortar a taxa dos fundos federais, depois das declarações "dovish" de dois membros do banco central está a impulsionar o sentimento dos investidores e já contagiou a Zona Euro, onde os juros estão a aliviar.
A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – cede 2,7 pontos base para 2,439%, estando em mínimos de quase um mês.
Os juros das dívida portuguesa, que vence em 2034, subtraem 2,7 pontos base para 3,068%, o nível mais baixo desde meados de abril.
A taxa de rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade recua 3,2 pontos base para 3,213%. A "yield" da dívida italiana a 10 anos subtrai 2,6 pontos base para 3,757%.
O presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana de Richmond, Thomas Barkin, afirmou que espera que os juros elevados arrefeçam ainda mais a economia dos EUA e conduzam a inflação à meta dos 2%.
Por sua vez, o seu homólogo de Nova Iorque, John Williams, foi ainda mais longe e admitiu que, eventualmente, poderá haver cortes da taxa de fundos federais, ainda que a decisão dependa da totalidade dos dados sobre a economia norte-americana.
há 16 min.09h18
Dólar australiano perde força, após banco central manter juros inalterados
O dólar australiano cede 0,37% para 0,6599 dólares norte-americanos, depois de o banco central australiano ter decidido manter os juros diretores inalterados em máximos de 12 anos. Em declarações à Bloomberg, o estratega da TD Securities Alex Loo explica que provavelmente os mercados esperavam um aumento dos juros, devido ao desempenho da inflação no primeiro trimestre.
A decisão da autoridade monetária "possivelmente, dececionou os ‘falcões’, tendo o dólar australiano desvalorizado e as ‘yields’ [da dívida do país] agravado-se", acrescenta o especialista.
O euro cede 0,10% para 1,0766, numa altura em que o mercado aguarda a divulgação os dados das vendas a retalho na Zona Euro relativos a abril, bem como os índices dos gestores de compras (PMI) da HCOB na região, também de abril.
O iene cede 0,3% face à divisa norte-americana, sendo necessário pagar 154,39 ienes por dólar, depois de as autoridades nipónicas terem respondido à especulação do mercado - que apontava para uma potencial intervenção do governo do arquipélago no mercado cambial para sustentar o iene – afirmando, citadas pela Bloomberg, que não precisam de intervir, se os mercados estiverem em ordem.
há 38 min.08h56
Ouro perde o brilho com subida do dólar
O ouro desvaloriza 0,14% para 2.320,83 dólares por onça, numa altura em que o dólar ganha força, tornando o investimento no metal amarelo menos atrativo para quem negoceia com outras moedas.
Os investidores têm centrado as atenções na política monetária levada a cabo pelos bancos centrais e nas tensões a Médio Oriente, em concreto o conflito entre Israel e o Hamas.
O ouro subiu mais de 12% este ano e bateu vários recordes em abril, após o ataque do Hamas a Israel e a retaliação deste último. Desde então, a incerteza sobre o futuro da inflação e os potenciais cortes de juros tem sido determinante para o desempenho do metal precioso.
08h00
"Não" de Israel ao Hamas leva petróleo a subir pelo segundo dia consecutivo
O petróleo sobe pelo segundo dia consecutivo, depois de Israel ter rejeitado a proposta do Hamas para um cessar-fogo na região. Além disso, o crude está ainda a ser impulsionado pelo otimismo do mercado, relativamente aos potenciais cortes de juros diretores nos EUA.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – valoriza 0,13% para 78,58 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – sobe 0,11% para 83,42 dólares por barril.
As forças militares israelitas continuam a bombardear o que dizem ser alvos do Hamas na região sul de Rafah. Isto depois de os israelitas terem ordenado a evacuação da população daquela cidade na Faixa de Gaza, alegando que é onde se "escondem" membros do Hamas.
"O gabinete de guerra decidiu, por unanimidade, que Israel deve continuar a operação em Rafah para exercer pressão militar sobre o Hamas a fim de avançar com a libertação dos reféns e com os outros objetivos da guerra", refere o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, num comunicado visto pela Reuters.
07h44
Fed anima negociação na Ásia e aponta Europa para o verde
A cor verde dominou o fecho de sessão na Ásia e a negociação na Europa aponta para terreno positivo, numa altura em que o mercado reforça o otimismo de que o corte de juros diretores nos EUA pode estar para breve.
Pela Ásia, na China, Xangai sobe 0,14% enquanto Hong Kong desvalorizou 0,6%. O sentimento dos investidores foi ainda animado pela notícia de que Shenzhen se juntou a outras grandes cidades do país, no sentido de flexibilizar a compra de casa, numa altura em que o mercado imobiliário chinês está sob pressão.
Pela Coreia do Sul, o Kospi escalou 2,07%. No Japão, depois de esta segunda-feira as negociações terem estado encerradas devido ao feriado, o Nikkei subiu 1,57% e o Topix soma 0,65%. O MSCI Ásia-Pacífico registou a mais longa série de ganhos desde fevereiro.
Na Europa, os futuros sobre o "benchmark" europeu Stoxx 600 valorizaram 0,32%, enquanto os derivados sobre o DAX somam 0,19%.
O presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana de Richmond, Thomas Barkin, afirmou que espera que os juros elevados arrefeçam ainda mais a economia dos EUA e conduzam a inflação à meta dos 2%.
Por sua vez, o seu homólogo de Nova Iorque, John Williams, foi ainda mais longe e admitiu que, eventualmente, poderá haver cortes da taxa de fundos federais, ainda que a decisão dependa da totalidade dos dados sobre a economia norte-americana.
Estas declarações foram proferidas horas antes de o banco central australiano ter mantido os juros diretores em terreno restritivo (não optando assim por qualquer subida), segurando as taxas de referência em máximos de 12 anos.