Banco Montepio emite dívida subordinada no valor de 250 milhões a 10 anos e três meses

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A emissão de 250 milhões de euros tem um prazo de 10 anos e três meses, com opção de reembolso antecipado pelo Banco Montepio no período de três meses após o 5º ano, um preço de emissão de 100% e uma taxa de juro fixa de 8,5% ao ano até à data de exercício da opção de reembolso antecipado.

O Banco Montepio emitiu títulos de dívida subordinada  no montante de 250 milhões de euros a 10 anos e três meses.

Em comunicado, o banco liderado por Pedro Leitão diz que fixou as condições finais de uma emissão de títulos representativos de dívida subordinada ao abrigo do seu Programa de EMTN (Euro Medium Term Note). A liquidação terá lugar a 12 de março de 2024.

A emissão de 250 milhões de euros tem um prazo de 10 anos e três meses, com opção de reembolso antecipado pelo Banco Montepio no período de três meses após o 5º ano, um preço de emissão de 100% e uma taxa de juro fixa de 8,5% ao ano até à data de exercício da opção de reembolso antecipado.

Se a emissão não for reembolsada antecipadamente, a taxa de juro para o período remanescente será indexada à taxa swap a 5 anos adicionada de um spread de 5,815%.

O banco revela que esta colocação captou um elevado interesse por parte dos investidores, tendo a procura excedido em quatro vezes o montante da oferta e a alocação final sido feita junto de 80 investidores institucionais diversificados geograficamente: Ibéria (33%), Reino Unido (30%), França (13%), Itália (5%), entre outros.

Esta emissão integra as medidas previstas na estratégia definida pelo Banco Montepio para o reforço e consolidação dos rácios de capital e para a manutenção de um plano de financiamento adequado.

“Após o reconhecimento por parte das agências de rating, este resultado vem agora confirmar, inequivocamente, o interesse e a confiança por parte dos investidores, a nível global, no atual modelo de gestão do Banco Montepio, evidenciado no sucesso alcançado nos principais indicadores de rendibilidade, de capital e de risco”, acrescenta o banco.

O BNP Paribas, enquanto Global Coordinator (coordenador), o Bank of America Securities Europe, o Crédit Agricole Corporate and Investment Bank, e o NatWest Markets N.V. atuaram como Joint Lead Managers (colocadores) nesta transação.

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