No alto dum monte, perdida no tempo, há uma basílica com muita história para contar. Quem vive na freguesia de Meca há mais de seis décadas diz que a basílica da Meca já viveu os seus tempos áureos.
Hoje, a Meca é uma freguesia do concelho de Alenquer que parou no tempo. Dos milhares de visitantes que outrora davam vida a esta basílica, restam apenas alguns curiosos que registam um monumento nacional em elevado estado de degradação. Naquele que já foi um dos principais santuários do país, o abandono deixou marcas de destruição, que se vão agravando com o passar do tempo.
Pedro Fernandes é o padre que, há mais de três décadas, dedica a sua vida à recuperação de um templo que estava ao abandono. À SIC conta que, nos anos 80, quando chegou a Meca restavam poucos vidros na basílica. O estado de degradação era de tal ordem que o interior servia de abrigo para os animais. Há mais de 30 anos que este padre pede ajuda para recuperar o que resta desta basílica.
O elevado estado de degradação desta estrutura representa um dos principais riscos de derrocada do monumento. A paróquia tentou uma candidatura aos fundos europeus do Portugal 2020, mas sem sucesso. É da boa vontade das gentes da Meca que o monumento vai tendo alguma manutenção.
A Basílica de Meca é um dos monumentos que acaba por se perder no tempo. O local onde a história se contou durante séculos está em risco de ruir. Classificada como imóvel de interesse público há mais de 70 anos, foi intervencionada uma única vez.