BASQUETEBOL | Benfica tem última vida na Champions: «Podemos competir»

O Benfica está longe do que fez a época passada na Liga dos Campeões, mas, esta quarta-feira, tem mais um grande teste, naquele que pode ser o seu último suspiro nesta edição da prova. Contudo, do outro lado estão os turcos do Galatasaray, uma equipa com ambição, que já venceu as águias esta época e que vem de um dos melhores campeonatos europeus e do mundo.

O arranque de época está a ser atribulado para os bicampeões nacionais, que estão a oscilar bastante a nível de resultados e exibicional e ainda procuram a consistência alcançada noutras fases das últimas épocas. Na Europa, conseguiram a importante qualificação para a fase regular da Liga dos Campeões, mas a verdade é que têm estado longe do desejado nesta prova e têm tido pesadas derrotas, embora seja necessário dizer que se trata de um grupo difícil.

Ainda é possível chegar ao play-in de acesso à fase a eliminar da Liga dos Campeões, mas para isso os comandados de Norberto Alves terão que vencer o Galatasaray esta quarta-feira, esperar pelo resultado do outro jogo do grupo e tentar levar tudo para a última jornada. 

A missão não é fácil, até porque do outro lado estão os turcos do Galatasaray, que venceram na 1ª volta por 98-78, vêm de um dos melhores campeonatos do mundo e contam com bons nomes nas suas fileiras, como Corey Walden, Dee Bost, Klemen Prepelic ou Akwasi Yeboah.Os seus fortes são precisamente o tamanho e luta das tabelas, que costumam ser fraquezas do Benfica. Será uma missão difícil.

Norberto Alves, treinador do Benfica, em discurso direto:

Análise ao adversário: «A qualidade deles faz com que não nos possamos focar apenas neste ou naquele jogador. Lá, estivemos muito bem na primeira parte, mas na parte final conseguiram impor a sua qualidade e capacidade física. É uma equipa muito alta, e a defesa e o controlo da tabela defensiva em termos de ressaltos é decisiva para podermos correr e não dependermos do jogo em meio-campo, porque, aí, é mais difícil jogar com eles e marcar pontos. Tem muito a ver com isto. Igualar o aspeto físico deles. Para nós é o jogo decisivo, mas para eles também, porque se vencermos aqui podemos dar um passo e ir ao play-in. Vai ser um jogo muito importante. É uma equipa acima do que é normal no nosso Campeonato, de grande qualidade, mas já provámos que, se jogarmos nos nossos limites, podemos competir. Queremos levar o jogo até aos momentos finais em aberto, e nesses momentos ganhar.»

Ben Romdhane, extremo do Benfica, em discurso direto:

Antevisão: «Na Turquia, jogámos muito bem no início, nos dois primeiros quartos, mas, depois, começámos a cometer pequenos erros. Nesse período estávamos num momento complicado, com algum desgaste físico e mental, porque tínhamos jogos num espaço de dois ou três dias. Se cometemos erros contra uma equipa assim, eles tomam a liderança. Não estivemos mal no jogo, perdemos, mas mostrámos que temos uma boa equipa. Temos de estar focados os 40 minutos e jogar ao mesmo nível. O mínimo erro leva a uma distância grande, portanto, tirámos a lição do último jogo com eles e precisamos de jogar como jogámos na primeira parte.»