BCI e Millennium BIM entre os bancos sistémicos em Moçambique

5 meses atrás 70

A tabela de classificação das instituições domésticas de acordo com a sua importância sistémica, que deve ser divulgada anualmente até 30 de abril pelo Banco de Moçambique, voltou este ano a a colocar os mesmos três bancos no escalão máximo.

A lista, consultada hoje pela Lusa, mantém o BCI em primeiro lugar, com 220 pontos, seguido do Millennium BIM (187 pontos) e do Standard Bank Moçambique, do grupo sul-africano Standard Bank, (182 pontos).

Em 2023, o Banco Comercial e de Investimento (BCI) tinha um capital social de 10 mil milhões de meticais (140 milhões de euros), numa estrutura acionista liderada (51%) pela Caixa Participações, do grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), contando ainda com o banco português BPI (35,67%), e diretamente pela CGD (10,51%), entre outros.

Já o Banco Internacional de Moçambique (BIM) contava com um capital social de 4.500 milhões de meticais (64,1 milhões de euros), a maioria detido pelo BCP África (grupo Millennium BCP), com uma participação de 66,69%, seguindo-se o Estado de Moçambique (17,12%), o Instituto Nacional de Segurança Social moçambicano (4,95%) entre outros acionistas.

Na listagem divulgada pelo Banco de Moçambique há ainda duas instituições designadas como "quase" sistémicas (65 a 130 pontos) no país, casos do Absa (99 pontos), que se mantém, e do Moza Banco (86), que entrou este ano nesta categoria.

Abaixo de 65 pontos, os bancos são considerados como "sem importância sistémica", neste caso com 28 instituições financeiras classificadas.

Ler artigo completo