BE mostra contas de promessas e quer usar excedente na resposta às crises

3 meses atrás 52

Mariana Mortágua fez hoje uma apresentação 'online' das contas das principais medidas do programa eleitoral do BE às legislativas de 10 de março (apresentado há pouco mais de uma semana), que considerou tratar-se de "virar a página na política orçamental".

"Esta apresentação mostra as principais contas das medidas do lado da despesa e da receita apresentadas pelo Bloco de Esquerda e mostra como são necessárias, sensatas e exequíveis essas medidas", defendeu, tendo antes criticado as propostas do PSD recentemente divulgadas por serem "uma ilusão" e não "chegarem a ninguém nem causarem nenhuma mudança".

As seis prioridades do BE que foram contabilizadas pela líder bloquista são "baixar o preço da habitação, salvar o SNS, respeitar os professores, combater a pobreza, reduzir os custos energéticos e justiça fiscal", tendo detalhado quanto custariam ou quais eram as receitas que gerariam as principais medidas.

Com o cenário do segundo ano de aplicação destas medidas, Mortágua referiu que este programa geraria um "pequeno défice de 706 milhões", mas que "é apenas uma pequena parte de todo excedente orçamental de 2023, 1,1% do PIB, ou seja 2.867 milhões de euros".

"Este excedente tem que ser mobilizado para salvar o SNS, para combater a crise da habitação, para investir nos serviços públicos. Tudo aquilo que não investimos nos serviços públicos hoje é despesa amanhã", apelou.

Na opinião da líder bloquista, este excedente tem que ser mobilizado para baixar os impostos sobre os consumos essenciais ou sobre o trabalho, mas também se deve alimentar as receitas orçamentais com justiça fiscal.

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