«Bees» viram-se gregos...e argentino: os destaques do quarto teste do Benfica

2 meses atrás 69

O Benfica empatou 1-1 com o Brentford, no Estádio da Luz, mas voltou a deixar boas sensações no quarto teste de preparação para a temporada 2024/25.

A estreia na casa das águias e com 40 mil fervorosos adeptos encarnados não foram suficientes para intimidarem um certo avançado grego que, pelo contrário, parecia estar a jogar num campo que lhe era muito familiar. E se assim foi com Vangelis na primeira parte, Prestianni não quis ficar atrás na segunda. É caso para dizer que os ingleses se viram gregos com estes dois.

Os destaques...

Vangelis Pavlidis: está a tornar-se repetitivo, mas a verdade é que o avançado grego não faz por menos. É extraordinário aquilo que o ex- AZ Alkmaar oferece ao jogo encarnado. É o primeiro defesa da equipa, pressiona muito e chateia os defesas adversários; trabalho muito bem de costas para a baliza adversária e a combinar com os colegas; e é um «animal» dentro da área adversária. É sinónimo de golo. David Neres: numa altura em que se discute bastante a utilização de Neres, dada a permanência de Ángel Di María, o avançado brasileiro continua a mostrar todo o samba presente no seu futebol. Foi um autêntico vagabundo frente à formação de Thomas Frank. Forte no um para um, muito vertical e sempre perigoso nos movimentos em que parte da direta para dentro e arma aquele pé esquerdo mágico.  Gianluca Prestianni: o diamante argentino continua a aproveitar todas as oportunidades que lhe são dadas. Entrou na segunda parte, mas ainda foi a tempo de deixar a cabeça dos defesas ingleses em água. Um bocadinho à imagem de Marcos Leonardo nos primeiros 45 minutos, jogou nas costas do ponta-de-lança e procurou os espaços entre as linhas defensivas dos «bees». Não engana, é craque.

Os reforços:

Leandro Barreiro: se João Neves estiver mesmo de saída então o Benfica não tem razões para entrar em pânico, e isso explica-se com o nome do médio ex- Mainz. Barreiro e Tino parecem jogar juntos há muitos anos, e complementam-se de forma quase perfeita. O médio de 24 anos foi uma verdadeira placa giratória por onde passou grande parte do jogo interior encarnado. Veio para ficar. Jan-Niklas Beste: além de Pavlidis, Prestianni e Neres, foi o melhor em campo do lado encarnado. E se é verdade que o lado esquerdo da defesa benfiquista deu muitas dores de cabeça a Schmidt em 2023/24, não menos verdade é que Beste e Carreras prometem uma luta acesa pelo posto no lado esquerdo da defesa. O alemão entrou com muita vontade de mostrar serviço: assumiu os pontapés de canto, mostrou-se seguro a defender, mas destacou-se acima de tudo a atacar. É exímio nos cruzamentos e muito forte a associar-se com os colegas. Defesa esquerdo? O problema está resolvido.

Os regressos...

Martim Neto: entrou numa altura em que o jogo já se tinha descaracterizado, mas ainda foi a tempo de dar um ar da sua graça. Ocupou a zona central do terreno e ainda apontou um remate perigoso à baliza do Brentford.

Os miúdos...

Adrian Bajrami: o jovem albanês, tal como é seu apanágio, mostrou-se bastante seguro durante os minutos que esteve em campo. Mostra uma maturidade acima da média para a sua idade. João Rego: foi como se estivesse habituado a jogar no Estádio da Luz semana sim, semana não. Um estilo de jogo que o diferencia facilmente dos restantes, é muito fácil identicar o português de 19 anos dentro de campo. Toque de bola sublime, ousadia e sem medo de arriscar. «Exige» minutos.

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