BEI e Novobanco vão disponibilizar 300 milhões a empresas portuguesas

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Esta operação permitirá ao banco liderado por Mark Bourke financiar pequenos e médios projetos de investimento que beneficiem regiões menos desenvolvidas em Portugal. 

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Novobanco assinaram um contrato para conceder 300 milhões de euros em novos empréstimos a empresas portuguesas, numa operação que permitirá financiar pequenos e médios projetos de investimento que beneficiem regiões menos desenvolvidas em Portugal.

“O contrato assinado hoje consiste numa garantia de 150 milhões de euros, a prestar pelo BEI ao Novobanco”, indica o banco num comunicado divulgado esta quinta-feira.

De acordo com a instituição financeira, a “garantia reforça a capacidade de financiamento e de assunção de riscos do Novobanco, através de uma partilha de riscos de 50% relativamente a novos empréstimos a empresas portuguesas de média capitalização e a entidades do sector público, num total de 300 milhões de euros, em particular, beneficiando as regiões da Coesão”.

“O apoio aos investimentos das empresas de média capitalização e do sector público reveste-se de uma importância vital devido aos múltiplos desafios operacionais e financeiros a que estão expostos no atual contexto”, afirma Birthe Bruhn-Léon, Head of the Financial Institutions Department do BEI, citado no comunicado.

Por outro lado, Andrés Baltar, administrador do Novobanco, diz que esta “parceria vem reforçar o compromisso do Novobanco em impulsionar o crescimento sustentável e a competitividade das empresas que constituem o principal motor da nossa economia”.

O objetivo deste acordo, diz a instituição financeira, é “promover e acelerar os investimentos do setor privado, bem como do setor público, facilitando o acesso ao financiamento por parte das Mid-Caps, uma espinha dorsal, juntamente com as PME, em termos de crescimento e emprego para a economia portuguesa, através da mobilização de novos investimentos no valor de até 420 milhões de euros”.

Com isto, as empresas poderão beneficiar de taxas de juro mais baixas, maiores volumes de financiamento, partilha de riscos adicionais com o Novobanco ou necessidade de apresentar menores garantias, indica o banco, que tem a expectativa de que esta garantia seja mobilizada rapidamente, respondendo a um contexto marcado por incerteza económica.

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