Bendtner: «Aos 24 anos tinha gasto tudo o que tinha em vinho...»

3 meses atrás 84

Uma das figuras mais marcantes do futebol dinamarquês do século XXI e uma das imagens de marca do Arsenal do início da última década, Nicklas Bendtner concedeu uma entrevista ao Daily Mail, diário inglês para o qual abordou vários aspetos da sua vida e carreira. Entre eles, os gostos peculiares e excentricidades contemporâneas da vida de jogador... 

«Era um dos maiores talentos jovens, assinei contrato e surgi com a ideia junto da Nike», começou por contar sobre a «moda» de chuteiras rapidamente implementada face ao seu rasgo para a moda.

«Disse que nunca ninguém usou botas rosa, então perguntei se era possível conseguir um par? Fui o primeiro jogador em três ou quatro países a usá-las. Usei-as no sábado e os restantes [jogadores] no domingo. O Ribery foi um deles...», complementou o antigo avançado, antes do balanço feito a uma carreira cheira de peripécias e alguma falta de «apoio.»

«Não acredito em arrependimentos»

«Gostava de ter tido mais apoio quando estava a seguir um caminho errado, mas acabei por viver o melhor da vida. Na minha comunhão, usei uma camisola do Arsenal com o nome do Robèrt Pires. Era a camisola que queria. Estava a viver o sonho», acrescentou.

«Quando és jovem, vês um mundo bonito e puro. É tudo tão entusiasmante. Até que ficas mais velho e acabas a vê-lo com uma luz diferente. Agora estou com os pés na terra, feliz. Sem pressa. Não acredito em arrependimentos, mas sim em ser inteligente aqui e ali. Podes olhar para trás e pensar "isto foi estúpido".», admitiu.

«Tive uma multa de estacionamento caducada de 33 mil libras. Recebi a multa, nunca a abri e deixei-a ficar lá. Até que alguém me liga e diz "Ou pagas isso, ou vão à tua casa e tiram-te tudo". Tive de pagar», revelou. 

«O dinheiro desaparece rápido quando gastas 150 mil libras em vinho»

Entre outro de tipo de hábitos menos comuns para a mais comum das pessoas, Bendtner assumiu que o interesse por garrafas de vinho de elevado preço era outra das suas tentações, ainda que tal não fosse uma exclusividade sua no plantel do Arsenal.

«Na parte de trás do autocarro, os jogadores mais velhos normalmente estavam sempre a falar de vinho. Desde os 19 anos que colecionei garrafas de vinho. Quando nos encontrávamos, em todas as segundas tínhamos de levar uma garrafa e provar. Eram uns quatro copos nessa noite e falávamos de vinho. Tenho umas 50 mil garrafas de vinho neste momento. Já ouviste falar de Romanée-Conti? 15 mil a garrafa, 140 mil a caixa», enquadrou o ex-internacional dinamarquês.

«Compras uma caixa para vender e outra para beber. Aos meus 24 anos tinha gasto tudo o que tinha em vinho, casas e arte. Dei cabo do dinheiro todo. Uma das coisas que mais gosto em mim mesmo é que gosto de viver coisas novas. Nunca diria "nunca farei tal coisa". Prefiro ir e tentar. Mas o dinheiro desaparece rápido quando gastas 150 mil libras em vinho», finalizou.

Ler artigo completo