Benfica vence FC Porto e aumenta vantagem na série!

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Jogo número dois da final do Campeonato Nacional no Dragão Arena. Emoções ao rubro. Vontade portista de vingança à flor da pele. Afinal, o duelo que abriu a série ditou um triunfo praticamente incontestável às águias por 66-89. Agora, dois sentimentos reinavam na cidade Invicta: o de mudança um lado, o de permanência do outro. No final, venceu o Benfica por 62-73.

Duelo inicialmente muito equilibrado, no entanto há nuances que ficam a apontar. O FC Porto, com Max Landis de volta, em detrimento de Tanner Omlid, mostrou-se algo mais confiante nas jogadas coletivas. Já o Benfica demorou bastante tempo a adaptar-se a este reencontro, mas conseguiu encontrar um caminho: o da vitória.

Tempo e espaço podem induzir em erro

A rapidez apresentada dentro do garrafão facilitou bastante a vida a Phillip Fayne que, mesmo com pouco espaço, soube fazer estragos debaixo do cesto. A defesa aguerrida do Benfica ao portador da bola acabou por não resultar da melhor forma nos primeiros dez minutos e os dragões acabaram a aproveitar essa debilidade defensiva adversária - isto, aliado à pouca taxa de acerto dos comandados de Norberto Alves e à grande forma de Max Landis no regresso.

O conjunto encarnado chegou à cidade do Porto com os mesmos titulares do duelo inaugural desta final. Mesmo depois da grande exibição, esta começou por deixar a desejar. Para além da tarefa defensiva menos bem conseguida inicialmente, os níveis ofensivos não mostraram estar altos como outrora. 

Com tempo e espaço para atacar o cesto, as águias permitiam ao FC Porto uma defesa tranquila, dada a reticência apresentada a dominar a bola. Foi preciso chegar o segundo período para o Benfica acabar a acordar para o duelo, mas os portistas não se deixaram ficar.

Max Landis regressou, mas deu a entender que, no fundo, parece que nunca foi embora. O FC Porto tomou vantagem disso e arrancou no marcador, frente a uma turma da Luz que ainda se tentava encontrar no jogo - mesmo com Ivan Almeida a tentar aparecer. Ao intervalo, 37-28.

O regresso dos balneários aparentou não ter sido bom para o FC Porto. Afinal, tudo se inverteu, com as águias a tomarem as rédeas do encontro e a conseguirem fazer desvanecer a vantagem portista no marcador e conseguiu mesmo chegar à vantagem - ainda que por apenas um ponto, à entrada dos derradeiros dez minutos.

Renhido. Renhido. Renhido. Pouco mais descreveria melhor o último período no Dragão Arena. Ambas as equipas fizeram de tudo para tentar apagar os erros do encontro e levaram a decisão até final.

Os dragões começaram a acusar algum cansaço, com o passar dos minutos, e quem aproveitou essas debilidades foram as águias, aliado à taxa de acerto que, de repente, engatou.

Os comandados de Norberto Alves deram completamente a volta ao texto e, depois de estarem a perder por nove pontos ao intervalo, chegaram a três minutos do final a vencer pelo mesmo número.

Entre timeouts e faltas, o ritmo foi completamente quebrado. A turma de Fernando Sá não conseguia atacar o cesto da forma desejada e, quando conseguia, a formação de Norberto Alves respondia de forma certeira. 

O Benfica saiu da cidade do Porto com a vantagem de 2-0 na final do Campeonato Nacional. O FC Porto ainda sonha com o comeback.

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