“Bom governance cria valor às empresas”, afirma vice-presidente do IPCG

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O vice-presidente do IPCG, José Costa Pinto, apontou que a qualidade do processo de monitorização de governance realizado na entidade tem sido “uma bandeira para o mercado”.

“O bom governance cassasria valor às empresas”. A frase foi proferida por José Costa Pinto, vice-presidente do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG), como um aviso a todos os tipos de empresas, indicando que a monitorização feita pela entidade mostra isso mesmo.

“A evolução que retiramos dos números que temos demonstra que o caminho que tem sido feito é positivo”, indica o gestor.

E razões? “Há várias”, disse José Costa Pinto no pequeno-almoço alusivo ao Special Report ESG: Desafios da Governance promovido pelo Jornal Económico esta terça-feira, 4 de junho, no Hotel InterContinental. O gestor indica que o número de empresas a sujeitar-se à monitorização do IPCG tem vindo a aumentar, com a equipa a acompanhar agora 35 empresas, um número que deverá crescer nos próximos tempos, destacou.

Outra razão, adiantou, é a “qualidade do processo de monitorização”, sendo esta uma “bandeira para o mercado”.

De acordo com o vice-presidente do instituto nacional, o IPCG tem apresenta um diálogo “coerente” às empresas, tendo como base um código criado em 2018 que “assenta em recomendações”. “É importante estabelecer princípios e depois dar recomendações e pistas para as empresas os conseguirem seguir”.

“Quando aplicada de forma coerente, permite ao mercado e empresas terem uma dialética de compliance verdadeira e não de tentarem cumprir apenas o tick the box [assinalar o quadrado]. As empresas sentem que são beneficiadas”, evidenciou.

Outra vantagem, na opinião de José Costa Pinto é o facto das regras estarem sempre atualizadas, tendo o código sofrido alterações em 2020 e 2023, com as empresas a conseguirem seguir um código atualizado.

Isso leva, no fundo, a que as empresas tenham “liberdade com as suas próprias regras”. “Bom governance criar valor às empresas”, notou no seu discurso.

Ainda assim, há desafios. Um deles, sustenta, é “a democratização”. “Parece algo erudita para as empresas, mas as atas das reuniões são um passo para estar mais perto da sustentabilidade e da boa gestão”.

“É importante explicar às pessoas que um bom governance traz melhor sustentabilidade e de melhor gestão”, terminou.

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