Regulador suíço está a investigar últimos meses de vida do Credit Suisse

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O regulador financeiro suíço ordenou que fosse realizada uma auditoria sobre a forma como a gestão do Credit Suisse lidou com os acontecimentos que levaram ao seu desaparecimento em 2023, antes de ser comprado pelo UBS.

O regulador financeiro da Suíça (FINMA) está a investigar os últimos meses de vida do Credit Suisse, antes de ser comprado pelo rival UBS. O objetivo é tentar compreender em que momento é que a administração percebeu que o banco já não podia ser salvo, qual a sua liquidez e como foi feita a gestão da instituição financeira neste período.

O FINMA ordenou que fosse realizada uma auditoria sobre a forma como o Credit Suisse lidou com os acontecimentos que levaram ao seu desaparecimento em 2023, avança a “Reuters” este domingo, citando o jornal suíço “SonntagsZeitung”. Para realizar esta análise, que incide nos últimos 15 meses do banco antes de ser comprado em março pelo UBS, foram questionados cerca de uma dúzia de antigos e atuais colaboradores dos dois bancos.

O objetivo, explica a publicação, foi perceber se as autoridades foram enganadas pela então administração do Credit Suisse. Contactados pela “Reuters”, o regulador, Ministério das Finanças e banco central da Suíça não quiseram comentar. O UBS também não respondeu às questões colocadas.

Em dezembro, o regulador afirmou que o Credit Suisse esteve perto de implodir meses antes de ser comprado pelo UBS e defendeu um reforço dos poderes para supervisionar os bancos. Perante várias críticas, o FINMA garantiu ter adotado medidas “invasivas” para corrigir as deficiências encontradas no Credit Suisse, numa altura em que os clientes retiravam montantes elevados de dinheiro da instituição financeira.

No entanto, o regulador concluiu que as suas medidas para assegurar a liquidez não conseguiram evitar a falência do banco em março de 2023.

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