Borrel avisal: Guerra no Médio Oriente pode entrar na União Europeia

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24 jun, 2024 - 09:40 • Olímpia Mairos , com redação e Lusa

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) discutem esta segunda-feira os últimos desenvolvimentos da invasão russa da Ucrânia, sem decisões, e com a degradação das situações no Médio Oriente e na Geórgia também na agenda.

A guerra no Médio Oriente pode estar prestes a entrar na União Europeia. O alerta é do chefe da diplomacia dos 27, Josep Borrell.

À entrada para uma reunião mensal de ministros dos Negócios Estrangeiros, no Luxemburgo, Josep Borrell admitiu que eventuais ações militares israelitas contra o Líbano podem fazer de Chipre um alvo do Hezbollah.

“O risco desta guerra afetar o sul do Líbano e se espalhar é cada dia maior. Diria mesmo que estamos na véspera da expansão desta guerra”, alerta Borrel.

Na semana passada a milícia xiita Hezbollah ameaçou atacar Chipre se o país permitir que Israel utilize o seu território para atacar o Líbano.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) discutem esta segunda-feira os últimos desenvolvimentos da invasão russa da Ucrânia e com a degradação das situações no Médio Oriente e na Geórgia também na agenda.

A discussão sobre a Ucrânia é a primeira de seis, pelo que a previsão é de que “seja um dia longo”.

A exacerbação das tensões no Médio Oriente, não só com a invasão israelita da Faixa de Gaza (território palestiniano), mas também com a ameaça de um conflito entre Israel e o Líbano - que pode alastrar ao Chipre - vai ser alvo de debate, assim como a continuidade do apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA).

As decisões políticas na Geórgia consideradas pela UE como antidemocráticas, pela restrição de direitos fundamentais da população, também vão ser avaliadas pelos governantes.

A agenda também inclui um debate sobre os Balcãs Ocidentais, com a participação dos chefes da diplomacia da Albânia, Bósnia e Herzgovina, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia - todos candidatos à adesão à UE - e também do Kosovo.

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