Brasil exportará capitalização para EUA e América Latina

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Dez países querem implantar modelo nacional.

Nove países da América Latina e os EUA negociam a importação dos títulos brasileiros de capitalização, popularizados por Silvio Santos com sua Tele Sena. Chile, Honduras, Peru e Uruguai são os mais interessados.

Com avanços legais e a internacionalização, a estimativa de arrecadação anual é de 89 mil milhões de reais (15,8 mil milhões de euros), duas vezes maior que a marca atual.

Pessoas que participam do processo afirmam que um acordo está prestes a ser fechado. A coordenação é da Fides (Conferência Hemisférico de Seguros) e conta com o apoio da FenaCap (Federação Nacional de Capitalização), que criou um grupo de trabalho para assessorar na internacionalização do produto.

Os títulos são considerados pelos outros países como um produto de disciplina financeira. Permitem ainda a doação para entidades filantrópicas e até a locação de imóvel sem a figura do fiador.

No primeiro trimestre de 2024, o segmento arrecadou 7,4 mil milhões de reais (1,3 mil milhões de euros), alta de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O sector fechou 2023 com 30 mil milhões de reais (5,3 mil milhões de euros) em captações no Brasil, pagando resgates e prémios de sorteio de 24,6 mil milhões de reais (4,36 mil milhões de euros).

Os títulos dedicados à filantropia destinaram 1,6 mil milhões de reais (283 milhões de euros) para as instituições do terceiro sector, um feito inédito, segundo balanço da FenaCap.

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