Britânica BP regressa aos lucros em 2023 com 14,2 mil milhões

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A BP obteve um lucro líquido atribuível de 15.239 milhões de dólares (14.189 milhões de euros) em 2023, contra perdas de 2.487 milhões de dólares em 2022, quando abandonou a russa Rosneft devido à guerra na Ucrânia.

A BP obteve um lucro líquido atribuível de 15.239 milhões de dólares (14.189 milhões de euros) em 2023, contra perdas de 2.487 milhões de dólares em 2022, quando abandonou a russa Rosneft devido à guerra na Ucrânia.

A petrolífera britânica registou um lucro bruto de 23.749 milhões de euros, mais 54,16% do que no ano anterior, com um volume de negócios de 213.032 milhões de euros, uma diminuição de 14,41%.

Quanto ao quarto trimestre do ano passado, de outubro a dezembro, a BP teve um lucro de 371 milhões de dólares, contra 4.858 milhões nos três meses anteriores e 10.803 no mesmo período de 2022, quando beneficiou do aumento dos preços do petróleo devido ao conflito na Europa de Leste.

No final de todo o ano de 2023, o EBITDA era de 43.710 milhões de dólares, menos 28% do que no ano anterior, com uma dívida líquida de 20.912 milhões de dólares, menos 2,38% do que em 2022 e, disse, o seu nível mais baixo numa década.

A empresa disse que aumentou seu dividendo por ação ordinária no ano passado em 10%, para 7.270 centavos em 2022, e fez uma recompra de ações de 7.900 milhões de dólares.

A BP está empenhada numa recompra de ações no valor de 3.500 milhões de dólares no primeiro semestre deste ano, afirmou a petrolífera num comunicado enviado à Bolsa de Valores de Londres.

O presidente executivo, Murray Auchincloss, disse que 2023 “foi um ano de forte desempenho operacional com um forte impulso no rendimento do negócio”.

Olhando para o futuro, o objetivo continua a ser “aumentar o valor da bp (a empresa escreve agora o seu logótipo em minúsculas)”, acrescentou.

“Estamos confiantes na nossa estratégia, em atuar como uma empresa mais simples, mais concentrada e de maior valor, e estamos empenhados em aumentar o valor a longo prazo para os nossos acionistas”, afirmou o presidente executivo, que assumiu o cargo este mês, depois de ter sido interino desde setembro passado, em substituição de Bernard Looney, que foi despedido.

A nova administradora financeira (CFO) Kate Thomson – a primeira mulher a ocupar o cargo – afirmou que o objetivo continua a ser “reforçar o balanço”, tal como evidenciado pela redução da dívida.

“Continuaremos a ser disciplinados, ajustando o nosso quadro de despesas de capital e simplificando e melhorando as nossas diretrizes de recompra de ações até 2025”, afirmou.

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