O Presidente da República desvalorizou as buscas na Madeira, associadas a suspeitas de corrupção ligadas a Miguel Albuquerque e Pedro Calado.
Marcelo negou a existência de um clima político de intranquilidade e assegurou que predomina a “tranquilidade e estabilidade institucional”. Em reação às notícias de buscas na Madeira, que envolvem Miguel Albuquerque e Pedro Calado por suspeitas de corrupção, o Presidente da República desvalorizou a situação.
Nesse sentido, Marcelo preferiu sublinhar que a atividade das entidades públicas “prossegue” e a atividade dos tribunais e do Ministério Público “deve prosseguir”, como manda a lógica, lembra.
Sobre a eventualidade de o Conselho de Estado tomar medidas, a figura máxima do Estado português fez menção à lei, que dita que o Conselho de Estado só é chamado a intervir caso um conselheiro seja “ouvido ou detido”. Em caso de buscas, “não há qualquer tipo de exigência de intervenção do Conselho de Estado”.
A única coisa que destoa da tranquilidade, refere, é a “sobreposição de tempos eleitorais”, ou seja, nos Açores já se desenrola a campanha eleitoral, ao passo que “aqui [no continente] estamos ainda em período pré-eleitoral”.
Marcelo referiu que, independentemente do contexto político, a Justiça deve fazer a sua investigação e assegurou que é precisamente isso que está a ser feito. Isto porque os tribunais e o Ministério Público não têm “calendários que tenham a ver com a política, com economia, com outra realidade social”.