A proposta da CGD é 50% mais elevada do que aquela que foi apresentada pelas instituições subscritoras do Acordo Coletivo de Trabalho, que incluem o Santander, o BPI e o Novo Banco, entre outros.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) propõe um aumento salarial de 3% em 2024, numa proposta entregue aos sindicatos que é 50% mais elevada do que aquela que foi apresentada pelas instituições subscritoras do Acordo Coletivo de Trabalho, que incluem o Santander, o BPI e o Novo Banco, entre outros.
“O aumento proposto de 3% na tabela salarial, as promoções já realizadas e as que faltam realizar, mas também o aumento estimado dos prémios e incentivos a pagar em 2024 face a 2023, permitirão atingir o aumento de 5%. da massa salarial global em 2024”, afirma o banco liderado por Paulo Macedo.
Este aumento médio aplica-se à tabela salarial e às cláusulas de expressão pecuniária, com exceção das diuturnidades, das ajudas de custo e do abono para falhas, detalha.
“Com a proposta apresentada a remuneração mínima praticada na CGD passa de 1.458 euros para 1.501 euros (nível 5 + subsídio de refeição) e a remuneração média de 2.618 euros para 2.695 euros. As pensões médias passam para 2.281 euros”, indica a Caixa.
O banco refere também que a sua tabela superior “é superior à praticada na restante banca em cerca de 20%”, notando que as “taxas de crescimento da massa salarial e da tabela salarial têm sido constantes nos últimos anos, sendo de destacar o crescimento expressivo em 2023”. De acordo com o banco, o “crescimento da massa salarial na CGD foi superior, no período 2018 – 2023, aos valores registados de inflação”.
“Fica, assim, evidente que, ao contrário do afirmado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do grupo CGD (STEC), os colaboradores da CGD não perderam poder de compra entre 2018 e 2023”, conclui a instituição financeira.
No início deste ano, o STEC defendeu um aumento salarial de 7% no banco estatal e o mesmo valor para as cláusulas de expressão pecuniária.
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