Ruth Shmylo, uma guarda prisional no País de Gales, está a ser acusada de ter mantido uma relação durante cinco meses com um recluso na prisão onde trabalhava. O caso remonta aos anos de 2020 e 2021 e segue agora em julgamento.
Segundo o jornal The Telegraph, a mulher, de 26 anos, terá adotado uma postura "sedutora" na interação com os presidiários e usado roupa desadequada durante o horário laboral.
A guarda prisional está a ser julgada sob a acusação de ter tido uma relação de cinco meses com o traficante de droga Harri Pullen, tendo chegado a ter sexo por telefone com o mesmo.
A mulher foi ouvida, esta quarta-feira, em tribunal devido a queixas apresentadas por diretores do estabelecimento prisional de Bridgend, no Sul do País de Gales. Há, inclusive, alguns relatos de que a jovem terá chegado a ter uma relação com um segundo recluso.
Matthew Cobbe, o advogado de acusação, afirmou que, entre janeiro e abril de 2021, houve 20 queixas na prisão que manifestavam preocupações em relação ao comportamento de Ruth, incluindo a escolha de uniforme.
De acordo com a acusação, a agente utilizava calças "demasiado justas" que chamavam à atenção dos reclusos. "As calças eram extremamente ajustadas e desadequadas", salientou o advogado.
"Havia outras calças disponíveis, mas ela [Ruth] não estava satisfeita com a forma como lhe caíam no corpo ou com o seu aspeto", salientou Matthew Cobbe.
Ruth acabou por ser despedida devido às interações que mantinha com os reclusos. A mulher foi vista a conversar e a sussurrar com os prisioneiros, atitude que preocupou os colegas no que diz respeito à segurança nas instalações da prisão.
O julgamento de Ruth vai prosseguir nos próximos cinco dias. Até ao momento, negou ter tido má conduta num cargo público.