Câmara de Leiria vai investir oito milhões de euros em plano de drenagem pluvial da cidade

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Em nota de imprensa, a autarquia presidida por Gonçalo Lopes adianta que está prevista uma “intervenção em várias zonas em leito de cheia”, tendo em vista a redução dos “episódios de inundação em diversos pontos da malha urbana”.

A Câmara Municipal de Leiria anunciou que vai canalizar acima de oito milhões de euros até 2030 para o plano de reabilitação e beneficiação do sistema de drenagem pluvial da cidade.

Em nota de imprensa, a autarquia presidida por Gonçalo Lopes adianta que está prevista uma “intervenção em várias zonas em leito de cheia”, no âmbito de uma estratégia de prevenção e redução dos “episódios de inundação em diversos pontos da malha urbana”.

“Esta estratégia do Município vem na sequência dos problemas de inundação registados nas últimas décadas, que resultam da falta de escoamento das águas pluviais, devido principalmente à limitação dos coletores, à escassez de energia gravítica, à falta de proteção eficaz, ao assoreamento e obstrução de coletores, com construção sob edifícios, e à não separação do sistema de drenagem das águas residuais domésticas”, justifica o gabinete no mesmo comunicado.

De acordo com o plano, as áreas mais críticas em termos de necessidade de intervenção a curto prazo são as Rua da Restauração e Rua Dr. António Costa Soares, Rua de São Miguel e Rua Emídio Agostinho Marques, Urbanização de São Romão, Rua D. José Alves Correia da Silva e Rua dos Romeiros, Rotunda D. Dinis, Telheiro, bem como o centro histórico.

“No centro da cidade, está prevista a reabilitação do caneiro e a construção de coletores em pressão e de uma estação elevatória no Largo Papa Paulo VI, que irão conduzir e bombear a água diretamente para o Rio Lis, sempre que se registar um caudal demasiado elevado, além da criação de um dique de proteção, o desvio de caudais e o reforço da rede de águas pluviais na zona junto ao Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa”, prevê, também, a autarquia.

O plano define, ainda, um conjunto de “boas práticas no desenvolvimento do espaço público, nomeadamente o controlo dos caudais na origem, cujo retorno é de longo prazo”, como a “criação de bacias de retenção (depressões no solo para retenção da água), a colocação de pavimento permeáveis, o aproveitamento das águas pluviais nos edifícios (construção sustentável), a instalação de coberturas e fachadas ajardinadas e a criação de poços e trincheiras que retêm a água antes de entrar no sistema de drenagem”.

Segundo a autarquia, no âmbito do plano foi criado um projeto piloto que prevê a instalação de dispositivos e medidores de caudal no caneiro, que atravessa o centro histórico.

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