Câmara do Comércio Indústria lança curso de certificação de mediadores

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O Centro de Arbitragem Comercial (CAC) da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) lançou o único curso de certificação em Portugal vocacionado para a mediação comercial.

O Centro de Arbitragem Comercial (CAC) da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) lançou o único curso de certificação em Portugal vocacionado para a mediação comercial.

Em comunicado o Centro diz que estão abertas as inscrições para a Formação com Certificação em Mediação.

Este curso, que se realizará de 8 a 12 de abril, dá acesso a certificação como mediador e terá a duração de 40 horas, “período durante o qual todos os conceitos de base da negociação pelos interesses são colocados em prática”.

“Estes conceitos programáticos, lecionados em inglês, estão estruturados de acordo com
as melhores práticas pedagógicas vigentes nas mais prestigiadas escolas de mediação
internacionais, onde a teoria, e, sobretudo, a prática têm um papel determinante”, refere o CAC.

A formação será conduzida por Richard Butler – ex-partner da Norton Rose Fulbright,
árbitro, mediador certificado e professor de visitante de resolução de litígios na Nottingham Law School – com o apoio de, Filipa Cansado Carvalho, advogada, árbitra e mediadora certificada independente na FCCARB, e de Mariana Soares David, sócia da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados.

“Mais de 70% do tempo é ocupado com sessões práticas e de observação de casos de estudo, possibilitando a candidatura à integração na lista de mediadores do CAC, do Ministério da Justiça e do ICMFL, cumprindo os requisitos relativos a formação para efeitos de certificação como mediador pelo International Mediation Institute”, explica o CAC.

“As inscrições podem se feitas até ao dia 1 de abril, em dois períodos de tempo diferentes,
sendo que, até ao dia 29 do corrente mês, o valor das mesmas está integrado na modalidade Early Bird”, refere a instituição.

A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, instituição que durante largos anos pugnou para que em Portugal existisse um quadro moderno de resolução de litígios por via arbitral, requereu que lhe fosse reconhecido o direito de criar um Centro de Arbitragem, logo após a criação em Portugal da primeira Lei da Arbitragem Voluntária (Lei n.º 31/86, de 29 de agosto).

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