Câmara do Porto reabilita de mais 30 hectares de espaços verdes

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Entre os investimentos, Filipe Araújo, que também detém o pelouro do Ambiente, destacou o Parque Urbano da Lapa, que será brevemente inaugurado, e outros espaços, como o Jardim Senhora do Porto, para o qual foi lançado concurso.

O vice-presidente da Câmara do Porto destacou hoje que na última década foram reabilitados 77 hectares de espaços verdes na cidade, a que se somam mais 30 hectares em curso.

“Houve um grande investimento nesta ultima década em termos de espaços verdes (…) Foram cerca de 77 hectares de espaços verdes reabilitados e temos mais 30 em que estamos neste momento a investir”, afirmou o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo.

Entre os investimentos, Filipe Araújo, que também detém o pelouro do Ambiente, destacou o Parque Urbano da Lapa, que será brevemente inaugurado, e outros espaços, como o Jardim Senhora do Porto, para o qual foi lançado concurso.

Numa visita ao Parque da Alameda de Cartes, que já abriu totalmente à população, Filipe Araújo considerou que o “novo pulmão verde” da cidade é “mais um marco do executivo” na aposta em Campanhã.

“Estamos a cerzir a cidade e a permitir que as pessoas usufruam de um espaço verde, mas também fazer o seu dia-a-dia”, referiu.

Lembrando que o terreno estava destinado a habitação e que o executivo decidiu reverter o seu uso, tornando-o em área verde, Filipe Araújo considerou que o espaço, com 40.000 metros quadrados, “responde às necessidades específicas” da população.

“Hoje temos um verdadeiro parque urbano numa zona que precisava”, observou.

O projeto, que inicialmente previa a construção de um “simples corredor”, acabou por “ir mais além”, contando com 1.500 metros de caminhos que ligam várias infraestruturas, como Campo Municipal de Campanha, a Piscina Municipal de Cartes e o Parque Oriental da Cidade, mas também os bairros do Falcão, Cerco e Lagarteiro.

O novo espaço pretende também “dar resposta aos desafios climáticos”, tendo sido plantadas mil árvores e arbustos que “ajudarão a tornar o território mais resiliente às alterações climáticas”.

“Este parque tem a capacidade de toda a chuva que cai ser infiltrada e ajudar a restabelecer os aquíferos e toda a mancha que necessitamos de preservar”, acrescentou Filipe Araújo.

A obra, que arrancou em julho de 2023, permitiu ainda recuperar as ruínas da casa rural da antiga Quinta do Falcão, que agora alberga o Camp’Market, um mercado informal de produtos biológicos e de artesanato que se realiza mensalmente.

Localizado junto à Escola Básica do Falcão, o novo espaço verde foi desenvolvido no âmbito do URBiNAT. O projeto resulta de um investimento de 2,7 milhões de euros, sendo que um milhão foi financiado pelo programa europeu Horizonte 2020.

A Câmara do Porto constituiu, inicialmente, um grupo de trabalho que contou com a participação da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade de Coimbra (UC), da Give U Design and Art (GUDA), do Centro de Estudos Sociais (CES) e da empresa municipal Domus Social.

O desenvolvimento do projeto foi, posteriormente, gerido e coordenado pela empresa GO Porto, tendo também envolvido o departamento municipal de Planeamento e Gestão Ambiental, a Domus Social, o CIBIO e o departamento de arquitetura da UC.

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