Canadá exige a Israel julgamento de autores de ataque mortífero ao WCK

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Numa publicação na rede social X, a ministra dos Negócios Estrangeiros canadiana, Mélanie Joly, afirmou estar "chocada" com o ataque dos militares israelitas aos trabalhadores humanitários e confirmou que um dos sete mortos é canadiano.

"Condenamos estes ataques e apelamos a uma investigação completa. O Canadá espera que todos os responsáveis por estas mortes sejam julgados e comunicá-lo-emos diretamente a Israel", declarou.

A ministra canadiana afirmou que "os ataques contra o pessoal humanitário são totalmente inaceitáveis" e deu a entender que Israel poderá estar a violar as suas responsabilidades legais, e que "o direito humanitário internacional deve ser respeitado".

As declarações da ministra canadiana surgem depois de a Austrália ter afirmado que Israel deve ser responsabilizado pelo ataque a trabalhadores humanitários da WCK na Faixa de Gaza, que matou cidadãos palestinianos, britânicos, polacos e australianos, bem como um cidadão norte-americano e um canadiano com dupla nacionalidade.

Também hoje, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apelou a Israel para "uma investigação rápida, completa e imparcial".

Embora as tropas israelitas tenham matado dezenas de trabalhadores humanitários desde que invadiram a Faixa de Gaza em outubro, esta é a primeira vez que os mortos são estrangeiros.

Mais de 32.800 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, morreram na sequência da invasão israelita, que começou depois de o Hamas ter atacado Israel a 07 de outubro, causando cerca de 1.200 mortos.

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