Cão desaparecido após ataque do Hamas presta apoio a famílias de reféns

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Quando a 7 de outubro, Israel foi atacado pelo Hamas, Rebecca Geller, que mora em Telavive, estava em Londres, no Reino Unido. Como que prevendo que algo não estava bem, a mulher recorda que  nessa noite acordou diversas vezes com pesadelos relacionados com o seu cão.

O animal ficara aos cuidados de vizinhos mas naquela noite, assustado pelo ataque, fugiu. Os amigos da mulher alertaram-na para a situação, mas avisaram-na que a situação era delicada e que não deveria regressar ao país agora em guerra.

Os dias que se seguiram foram de desespero, com Rebecca a partilhar fotografias do seu amigo de quatro patas em todas as redes sociais possíveis.

"Dei por mim a preocupar pessoas que estavam numa situação de perigo", lembra, referindo que acabou por decidir regressar a casa.

Mais  de um mês após o inicio do conflito, e após de tudo fazer para encontrar o animal, tendo-se deslocado inclusive para o palco dos confrontos, Rebecca recebeu a chama de um soldado.

Este disse-lhe que achava que tinha encontrado Stevie. A prova, estava na nuca do animal: um pequeno remoinho que o tornava distinto de todos os outros cães. O reencontro aconteceu dias depois e fez com que Rebecca se apercebesse de que tinha de fazer algo.

"Enquanto procurava o Stevie, sabia que havia reféns e senti-me estúpida por investir tanta energia na procura de um cão, mas, ao mesmo tempo, o Stevie é a minha família. Eu sabia que precisava de fazer alguma coisa por estas pessoas", partilha Rebecca.

Assim, desde 14 de dezembro, que ela e Stevie passaram a fazer parte de uma organização de apoio aos reféns e desde então muitos familiares de reféns e reféns libertados já criaram laços com o cão.

"Sinto que ele olha para eles e dá-lhes um pouco de conforto. Ele é tão calmo e está tão presente", diz a dona.

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