Carta aberta ao MAI. Associação Comercial do Porto exige mais polícia nas ruas

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06 jun, 2024 - 07:00 • Redação

Na carta aberta enviada à ministra Margarida Blasco pedem-se medidas de segurança urgentes já que todos os dias há queixas ligadas à insegurança.

O presidente da Associação Comercial do Porto, Nuno Botelho, escreveu uma carta aberta à ministra da Administração Interna, pedindo-lhe que sejam aplicadas medidas de segurança urgentes na cidade do Porto, como um reforço de policiamento visível nas ruas.

Na carta, o presidente da associação alega existirem diversas questões de “delinquência associada ao tráfico e consumo de droga”, “casos recorrentes de furtos a viaturas e a estabelecimentos comerciais” e um “aumento exponencial do número de pessoas em condição de sem abrigo”.

De acordo com Botelho, esta situação leva a que as pessoas - residentes e turistas - se sintam constantemente inseguras. "É uma causa de insegurança constante, todos os dias temos tido episódios. Deve-se ao facto das pessoas verem que, de facto, não há presença policial praticamente existente na cidade.", afirma Nuno Botelho, em declarações à Renascença.

A carta enviada à ministra Margarida Blasco deixa claro que o maior motivo desta marginalidade é a falta de policiamento, tendo em conta o crescimento da população e do comércio. "Há hoje, de facto, mais gente a circular nas ruas, mais turistas, residentes, negócios, lojas abertas, portanto, é necessário haver também mais policiamento, mais prevenção e mais presença", acrescenta Botelho.

Em função da grande criminalidade, foi proposto um aumento do policiamento visível nas áreas mais sensíveis e nos principais sítios de comércio, assim como ações regulares de prevenção e dissuasão da criminalidade associada ao tráfico de droga.

"Nós temos que olhar e apresentar, de facto, soluções para que isto mude a trajetória porque este caminho não pode continuar", reforça Nuno Botelho.

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