O Ministro das Finanças diz que a polémica da compra de ações pelo Estado é um caso inventado pelos partidos de direita para denegrir a imagem de Pedro Nuno Santos. Fernando Medina defende que não esteve envolvido na decisão da compra. À chegada ao Congresso do PS, garante que está disponível para ser ouvido no Parlamento.
“O que se está a passar com este caso é muito simples: os partidos da direita, PSD, IL e Chega entenderam que queriam criar mais um caso para atingir o novo secretário-geral do PS, inventaram um caso que tinha havido uma compra secreta, que não havia parecer da UTAM, despachos de ministros, a seguir dizem algo falso, que é uma decisão do ministro da Infraestruturas que não teve nenhuma decisão na aquisição”, esclareceu o ainda ministro das Finanças do Governo demissionário.
Esta quarta-feira ficou esclarecido que a Parpública comprou ações dos CTT por ordem do Governo, quando o Executivo estava a negociar o Orçamento do Estado para 2021 com os partidos de esquerda.
Como não foram atingidos os 2%, não houve comunicação pública ao mercado. O despacho terá sido assinado pelo então ministro das Finanças, João Leão.
Os restantes partidos políticos já reagiram a pedir justificação por parte do secretário-geral do PS e, também, da coordenadora do Bloco de Esquerda que, entretanto, já negou o envolvimento do partido no caso.
“Vamos ter até ao final da campanha eleitoral, a direita como não tem nada para falar ao país, vai procurando atirar acasos para denegrir o secretário-geral do PS”, conclui Fernando Medina.