06 jun, 2024 - 12:41 • Liliana Monteiro
Crimes de corrupção de Pinho e Salgado dados como provados. Também provados os crimes de branqueamento. (em atualização]
O tribunal deu como provado que houve um acordo entre Salgado e Pinho enquanto ministro da Economia para beneficiar o Grupo Espírito Santo (GES).
Foi acordado o pagamento a Pinho de 15 mil euros mais o pagamento de 500 mil euros. Pinho recebeu ainda do Bes África 39 mil euros/mês
O coletivo de juízes presidido pela juíza Ana Paula Rosa deu como privada a criação de uma sociedade offshore com sede no Panamá "Tartaruga Foundation" para ocultar recebimento ilícitos de dinheiro.
Manuel Pinho e Ricardo Salgado tinham plena consciência que actuavam em oposição a lei e aos deveres funcionais que tinham. Esconderam origem ilícita de montantes
Pinho "mercadejava com o cargo público que ocupava"
Pinho e Salgado organizaram um esquema complexo para ocultar propriedade. Agiram de forma livre sabendo que tinham conduta reprovável.
Manuel Pinho estava acusado de dois crimes de corrupção passiva e um de branqueamento, Ricardo Salgado foi acusado de dois crimes de corrupção activa e um de branqueamento e Alexandra Pinho de um crime de fraude e um de branqueamento.