CDS/Madeira seguirá o "seu caminho" se PSD não negociar OE da região

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"Se não as quiserem negociar, cada partido seguirá o seu caminho", declarou o líder centrista.

José Manuel Rodrigues, também presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, falava no encerramento do XI Congresso Regional da Juventude Popular (JP), que decorreu no Porto Santo.

Em comunicado, o CDS-PP refere que, no discurso de encerramento, o líder regional sublinhou que o partido "está focado em melhorar as condições de vida dos madeirenses e dos porto-santenses", e reiterou ter sido "decisivo para haver estabilidade política e governabilidade na Madeira este ano", ao votar a favor do Programa de Governo para a legislatura 2024-2028 e do Orçamento da região para 2024.

"Nunca se esqueçam que, quem não luta pelo que quer, arrisca-se a aceitar aquilo que vier e nós não somos, nem a JP nem o CDS, gente de deixar aos outros aquilo que é a nossa responsabilidade", disse.

José Manuel Rodrigues adiantou, por outro lado, que "o CDS só apoiará o Orçamento do próximo ano, se ele representar um real aumento do rendimento das famílias, com redução de impostos, valorização dos salários e aumento do complemento das pensões".

O CDS-PP, que elegeu dois deputados nas legislativas antecipadas de 26 de maio, assinou um acordo de incidência parlamentar com o PSD, vencedor do sufrágio com 19 deputados.

Na sequência deste acordo, José Manuel Rodrigues assumiu a presidência do parlamento regional.

Os dois partidos somam 21 assentos na Assembleia Legislativa, aquém dos 24 necessários à maioria absoluta.

Os sociais-democratas formaram um governo minoritário, o primeiro na história da autonomia, presidido por Miguel Albuquerque, que chefia o executivo madeirense desde 2015.

O parlamento regional é constituído por 19 deputados do PSD, 11 do PS, nove do JPP, quatro do Chega, dois do CDS-PP, um da IL e um do PAN.

Entre 2019 e 2024, PSD e CDS-PP governaram a região autónoma em executivo de coligação.

Hoje, no Porto Santo, o líder centrista avisou que "o CDS não é governo na Madeira porque não quis, mas não abdica das suas posições e, como sempre, não deixará cair as suas convicções".

O XI Congresso Regional da JP elegeu Leandro Silva para presidente desta organização, sucedendo a Pedro Pereira.

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