CDU exige aumento de salários este ano e não no “dia de são nunca à tarde”

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O secretário-geral do PCP defendeu hoje um aumento de salários e que nenhum trabalhador deve receber menos de mil euros já em 2024, recusando remeter esta medida para o “dia de são nunca à tarde”. “Reafirmamos a prioridade nacional que é o aumento geral dos salários. Uma urgência, e é para agora e não lá […]

O secretário-geral do PCP defendeu hoje um aumento de salários e que nenhum trabalhador deve receber menos de mil euros já em 2024, recusando remeter esta medida para o “dia de são nunca à tarde”.

“Reafirmamos a prioridade nacional que é o aumento geral dos salários. Uma urgência, e é para agora e não lá para 2028 ou 2030. Em 2024, nenhum trabalhador pode receber menos de mil euros de salário por mês”, afirmou Paulo Raimundo.

Paulo Raimundo falava numa iniciativa para apresentar as trinta medidas prioritárias da CDU (coligação PCP/PEV) para o país, propostas que já eram conhecidas desde o final de janeiro, quando foi apresentado o programa eleitoral para as próximas legislativas.

Durante a apresentação, que decorreu num hotel em Lisboa, em frente à sede nacional do PCP, o líder comunista defendeu que “o país tem recursos e tem a possibilidade real e urgente de aumentar os salários”, advertindo que o que é preciso “é fazer opções”.

“Este é o momento para revogar a caducidade da contratação coletiva e a reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador. Medidas decisivas para dinamizar a contratação coletiva e aumentar salários em 15%, com um mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores do setor público e privado”, acrescentou.

“Aqui no PCP e na CDU dizemos ao que vamos. Não falamos de impostos para caçar o voto dos pobres e aumentar os lucros dos ricos, não agitamos os problemas do Serviço Nacional de Saúde para justificar que se entregue ainda mais dinheiro público para o negócio da doença, não atiramos os aumentos salariais para um dia de São Nunca à tarde, quando o que se exige é que se responda aqui e agora ao aumento do custo de vida”, garantiu.

 Raimundo declarou que a CDU não se apresenta “à esquerda para depois levar por diante uma política de direita”, nem “diz uma coisa antes das eleições, para depois fazer exatamente o contrário”.

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