O empreendedor francês Jon Fath, cofundador e CEO da fintech Rauva, diz ao Jornal Económico que, mesmo o investimento na expansão além-fronteiras, será centralizado em Portugal. Sobre a compra do Banco de Empresas Montepio, Fath garante que decorre dentro da normalidade.
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A fintech Rauva entrou em Portugal há dois anos, iniciou atividade em abril de 2023 com pouco mais de 30 pessoas e emprega atualmente cerca de 100. O cofundador e CEO da empresa, Jon Fath, disse no podcast “JE Entrevista” que tem o plano de contratar 400-500 pessoas em três ou quatro anos.
A abertura de um pequeno escritório noutro país será um tema para depois do quarto trimestre, mas “todos os investimentos serão feitos em Portugal ou através de Portugal até mesmo a futura expansão”. Ainda assim, continua sem revelar valores.
Há quase um ano, a Rauva estabeleceu um acordo para comprar o Banco de Empresas Montepio (BEM) por 30 milhões de euros. Questionado sobre o processo, Jon Fath afirmou que decorre dentro da normalidade. “É um processo legal, portanto não me posso envolver. De facto, assinámos, a 8 de setembro de 2023, a aquisição de uma subsidiária detida a 100% pelo grupo e estamos neste processo com o Banco de Portugal e o Banco Central Europeu. Não tenho qualquer previsão [de conclusão da venda], mas é um processo normal, absolutamente standard e está tudo bem por enquanto”, referiu.
Índice
00-05min: Primeiro ano de atividade da Rauva em Portugal 05-10min: Software aberto para concorrentes e interesse em mercado além-fronteiras 10:30-12min: Crédito pessoal, no qual a Revolut entrou recentemente, está fora de questão 12-13min: Aquisição do BEM 13-14min: Primeiro estrangeiro nomeado Empreendedor do Ano em Portugal (2023) 15min: Inteligência Artificial, “a maneira de construirmos produtos”, e conselho a empreendedores
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