Os dados do Banco de Portugal divulgados esta segunda-feira revelam que, no primeiro mês deste ano o stock conjunto de certificados de aforro e certificados do Tesouro, caiu para 44.876,66 milhões de euros, menos de 214 milhões do que no mês anterior.
O montante aplicado em certificados de aforro caiu ligeiramente face a dezembro, ao passar de 34.059,09 milhões de euros para 34.042,28 milhões de euros. Mas o stock continua a ser superior ao registado no mês homólogo do ano anterior, altura em que era de 22.534,22 milhões.
Recorde-se que só em junho do ano passado é que o IGCP suspendeu novas subscrições da Série E de Certificados de Aforro. A série, que estava a pagar um juro de 3,5% e que foi substituída por uma nova com uma remuneração máxima de 2,5%. O que pode explicar que montante acumulado aplicado em certificados de aforro continue a ser muito superior ao de 2023.
“A Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) da nova série F, considerando os prémios de permanência, é muito semelhante à rentabilidade obtida atualmente com Obrigações do Tesouro para o mesmo prazo de 15 anos”, garantiu na altura o Ministério das Finanças.
Também os certificados do tesouro mantêm a rota descendente, com o montante em janeiro a somar 10.834,38 milhões de euros, abaixo do valor em dezembro que foi de 11.031,6 milhões e, neste caso, bastante abaixo do valor em janeiro de 2023 que somou 14.612,18 milhões de euros.
Os dados do Banco de Portugal divulgados esta segunda-feira revelam que, no primeiro mês deste ano o “stock” de certificados de aforro (CA) e certificados do Tesouro (CT) junto, caiu para 44.876,66 milhões de euros, menos de 214 milhões do que a soma em dezembro. Os resgates continuam superar as subscrições. Desde outubro que o saldo é negativo.
O stock de ambos os produtos de poupança era em janeiro de 2023 de 37.146,4 milhões de euros.