Chega. Mithá Ribeiro defende combate a "ditadura mental de esquerda"

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No terceiro e último dia da 6.ª Convenção Nacional do Chega, que decorre em Viana do Castelo, Gabriel Mithá Ribeiro fez um balanço desta reunião magna em três palavras, "lucidez, verdade e felicidade" e citou o novo presidente argentino de extrema-direita: "vamos a eleições felizes e, como diria Javier Milei, isso dói-lhes. Problema deles".

Segundo o deputado do Chega, vive-se atualmente "uma ditadura mental de esquerda" à qual prometeu combate, o que considerou que só se pode fazer caso de se reforme "profundamente e bem o ensino básico, secundário e superior".

Mithá Ribeiro afirmou ainda que aquilo que apelidou de "gestão mental das sociedades é uma arma extremamente perigosa" que está "nas mãos dos socialistas e da demais esquerda".

"No passado, reis, nobres e poderosos submetiam-se ao poder do clero, ao poder da igreja. Hoje, as novas catedrais de controlo mental das sociedades chamam-se universidades e as universidades foram tomadas de assalto de forma exclusiva, ilegítima, pela esquerda", disse.

De acordo com o deputado do Chega, no topo da "pirâmide mental do controlo das nossas cabeças está uma instituição ultraesquerdista chamada a ONU".

"Nunca as nossas cabeças pelo mundo todo foram controladas por uma estrutura hierárquica tão poderosa", disse.

Poucas intervenções depois, subiu ao púlpito José Pacheco, líder regional do Chega/Açores, que manifestou orgulho "em ser português", mas, segundo ele, foi tratado na sexta-feira no aeroporto do Porto "como um estrangeiro" porque foi obrigado a identificar-se "para entrar na Europa".

"Quero que seja o Chega a mandar nisto e não esta aldrabice em que se trata os açorianos como se fossem de fora", disse, prometendo que, com o Chega no Governo, se vai "sentar à porta de André Ventura e os Açores jamais serão esquecidos".

José Pacheco foi um dos vários congressistas que fez intervenções críticas à comunicação social pedindo ao jornalistas que "tenham vergonha".

Segundo o congressista, na véspera o partido falou de idosos ou de combatentes e aquilo que disse que viu nas notícias foram "os senhores jornalistas preocupados com as malas que as senhoras tinham no congresso".

"Ou tiraram o curso errado ou não percebem nada disto", criticou.

Mais à frente subiu ao púlpito o congressista Francisco Matias, segundo quem: "não há Portugal sem Camões, sem [Fernando] Pessoa nem sem André Ventura".

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