Chega quer condições de trabalho mais atrativas para polícias

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"Quando falamos de polícias estamos a falar do bem-estar das pessoas e da segurança das pessoas. Tem havido um crescendo de algum pequeno crime, fruto também das [drogas] sintéticas. [...] Não vamos culpar a polícia. Vamos culpar os políticos que não dão ferramentas necessárias aos polícias", sublinhou.

Após uma reunião com o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) em Ponta Delgada, o também cabeça de lista pelos círculos de São Miguel e da compensação sugeriu, como uma possibilidade de contribuir para melhorar o trabalho no setor, "alguma delegação de competências" para o arquipélago.

No seu entendimento, deve também ser atribuído a todas as forças o suplemento já aplicado -- "e muito bem" -- na Polícia Judiciária, como tem sido reivindicado pelos trabalhadores.

Há duas semanas que polícias da PSP e militares da GNR têm realizado protestos em várias cidades do país contra o facto de o Governo da República ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que não tem o mesmo valor nas restantes forças de segurança.

"É fazer igual para todos. Se queremos ter bons profissionais temos que cativar dando condições e até condições financeiras", referiu José Pacheco, que contou com a presença do líder nacional do Chega, André Ventura. O dirigente deverá estar na campanha até sexta-feira.

Sobre a possibilidade de os profissionais das forças de segurança nos Açores receberem um outro complemento por trabalharem no arquipélago, José Pacheco disse que a insularidade se sente nos custos de vida e que a medida seria "mais do que justa", sobretudo no atual contexto de especulação imobiliária e de subida de preços de bens essenciais.

Para o candidato, "não pode haver portugueses de primeira e portugueses de segunda" e as particularidades das ilhas "têm se ser assumidas".

Segundo o partido, o sindicato deu hoje conta da necessidade de aumentar o número de efetivos e fazer a manutenção do parque automóvel, bem como das "condições degradantes de algumas esquadras".

O Presidente da República decidiu dissolver o parlamento açoriano e marcar eleições antecipadas para 04 de fevereiro após o chumbo do Orçamento para este ano.

Onze candidaturas concorrem às legislativas regionais, com 57 lugares em disputa no hemiciclo: PSD/CDS-PP/PPM (coligação que governa a região atualmente), ADN, CDU (PCP/PEV), PAN, Alternativa 21 (MPT/Aliança), IL, Chega, BE, PS, JPP e Livre.

Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita, suportada por uma maioria de 29 deputados após assinar acordos de incidência parlamentar com o Chega e a IL (que o rompeu em 2023). PS, BE e PAN tiveram, no total, 28 mandatos.

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