Chéquia, Dinamarca e Países Baixos vão manter compra de munições em 2025

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O anúncio foi feito hoje pelo primeiro-ministro checo, Petr Fiala, num comunicado divulgado na sua conta na rede social X, onde também publicou um comunicado conjunto dos chefes de Governo destes três países, todos membros da NATO e da União Europeia (UE).

"Juntamente com a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, e o primeiro-ministro neerlandês, Dick Schoof, acordámos (...) continuar o fornecimento de munições à Ucrânia em 2025, para que a Ucrânia possa continuar a defender-se contra a interminável agressão russa", pode ler-se.

Lançada no início deste ano, a iniciativa checa para adquirir munições excedentárias fora da União Europeia (UE) conseguiu até ao momento envolver 18 países que prometeram apoiá-la financeiramente.

Fiala informou recentemente que foram angariados até ao momento mais de 1,6 mil milhões de euros para a compra de grandes quantidades de munições de artilharia, especialmente de calibre 155 milímetros.

Segundo o Governo checo, um dos mais fortes aliados da Ucrânia, já existem contratos para quase 200 mil unidades, embora considere muito realista obter mais 300 mil unidades a curto prazo.

O objetivo de entregar meio milhão de unidades este ano "está no bom caminho", apontaram os dirigentes dos referidos três países, no seu comunicado conjunto.

No entanto, acrescentam, esta iniciativa "não deverá parar no final do ano", mas sim "continuar em 2025", para o que é "crucial" que os restantes aliados de Kyiv decidam atempadamente sobre a atribuição de fundos para adquirir as munições .

"Apenas uma indicação e alocação imediata de fundos garantirá um fluxo estável e previsível de munições que continuará até aos primeiros meses de 2025, para que a Ucrânia tenha reservas suficientes", sublinharam.

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