China acusa 34 filipinos de "desembarcarem ilegalmente" em ilha disputada

6 meses atrás 86

O porta-voz da Guarda Costeira, Gan Yu, disse num comunicado publicado na rede social Weibo que "apesar dos avisos", 34 cidadãos filipinos desembarcaram hoje no território, conhecido na China como Tiexian.

Gan disse que o incidente foi "tratado de acordo com a lei" pela guarda costeira chinesa, que também desembarcou na ilha, sem dar mais pormenores.

O porta-voz disse que a China tem uma "soberania indiscutível" sobre as ilhas Spratly (conhecidas em chinês como ilhas Nansha) e as suas águas adjacentes, com uma "base histórica e legal suficiente".

"As ações das Filipinas infringem a soberania territorial da China e prejudicam a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China, ao que a China se opõe firmemente", afirmou Gan.

O Mar do Sul da China, fundamental para o comércio marítimo mundial e rico em recursos energéticos, tem sido palco de numerosos incidentes entre navios chineses e filipinos nos últimos meses.

Pequim e Manila disputam a soberania de várias ilhas e atóis nestas águas, que Pequim reivindica quase inteiramente por "razões históricas", embora o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia tenha decidido em 2016 a favor de Manila numa sentença.

Para além das Filipinas e da China, o Vietname, Malásia, Taiwan e Brunei reclamam parte deste mar estratégico, através do qual circula 30% do comércio mundial e que alberga 12% dos bancos de pesca do mundo, bem como jazidas de petróleo e gás.

Leia Também: Três crianças morrem depois de caírem numa fossa no centro da China

Ler artigo completo