Coligação PSD/CDS/PPM ganha eleições nos Açores

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A coligação do PSD/CDS/PPM ganhou as eleições, de domingo, nos Açores reunindo 42,08% dos votos, ou seja elegeu 26 mandatos. Em terceiro lugar ficou o PS seguido do Chega.

A coligação do PSD/CDS/PPM ganhou as eleições, de domingo, nos Açores reunindo 42,08% dos votos, obtendo assim 26 mandatos.

Pouco antes de estarem contabilizadas todas as freguesias, o presidente do CDS, Nuno Melo, veio a público festejar a “grande vitória” da Aliança Democrática, destacando que o resultado nos Açores é um “estímulo muito grande” para as legislativas.

Já o presidente do PSD, Luís Montenegro disse que “Bolieiro foi o vencedor da noite” e conseguiu uma “vitória que o PSD não alcançava há 32 anos”. Montenegro elogiou ainda Bolieiro por ter baixado os impostos, de ter a região em crescimento há mais de 30 meses e serviços públicos melhores do que no continente.

O social democrata afirmou que lê a “soberana decisão do povo, como sendo a vontade do povo que José Manuel Bolieiro prossiga a governação”. Bolieiro frisou que vai “manter” o seu “perfil político, pessoal” de pessoa “dialogante”, “conciliador” e “sem ceder a chantagens”.

Em segundo lugar ficou o PS com 35,91% dos votos, tendo obtido 23 mandatos. Esta é a primeira vez desde 1996 que o PS perde eleições nos Açores. “Fiquei aquém dos resultados eleitorais que tinha fixado como objetivo”, disse o líder do PS Açores, Vasco Cordeiro.

Por sua vez, o secretário geral do PS, Pedro Nuno Santos admitiu a derrota. “Quando o PS ganha, ganha todo o PS. Quando o PS perde, perde todo o PS e hoje nós perdemos”, assume o socialista.

Seguiu-se o Chega com 9,19 % e cinco mandatos. André Ventura demonstrou-se disponível para “trabalhar em conjunto com o PSD” num governo de “estabilidade” para quatro anos. “Só haverá estabilidade com um acordo de governo para quatro anos”, assegurou. O líder do Chega recordou ainda que o partido “mais do que duplicou o resultado eleitoral”.

BE, IL e PAN ficaram os três com um mandato. Do lado do BE, Mariana Mortágua admitiu que o “Bloco de Esquerda não cumpriu o seu objetivo nestas eleições.”

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