Com 34,8% dos votos apurados, AD lidera com quase cinco pontos sobre PS

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Ao minutoAtualizado há 2 min20h17

As urnas já encerraram em Portugal Continental e na Madeira. Nos Açores o ato eleitoral termina pelas 20:00 (hora de Lisboa).

há 5 min.20h14

Com 34,8% dos votos apurados, AD lidera com quase cinco pontos sobre PS

A Aliança Democrática (AD) lidera a votação nas eleições legislativas deste domingo com 34,11%, numa altura em que estão apurados 34,81% dos votos. O PS segue na segunda posição, com 29,48%. 

O Chega obtém 18,75%, enquanto o BE consegue 2,75% e a Iniciativa Liberal 2,62%.

Seguem-se a CDU, com 2,46%, o ADN, com 2,26%, o Livre, com 1,32%, e o PAN, com 1,03%.

há 5 min.20h14

Chega: "Este é um grande resultado. Estamos satisfeitos e vamos querer mais"

O Chega foi o primeiro partido político a reagir às projeções feitas à boca da urna, que apontam para que o partido consiga eleger, pelo menos, 40 deputados. O dirigente do Chega, Pedro Pinto, referiu que esta é "uma noite histórica" e que aguardam "serenos" o desfecho desta noite eleitoral.

"Há uma coisa que já conseguimos: a esquerda não ganha estas eleições", disse Pedro Pinto. "Este é um grande resultado que o Chega teve. Estamos satisfeitos e vamos querer mais".

19h13

Projeções das televisões dão abstenção entre 32% e os 46,5%

As projeções das televisões para a abstenção nas eleições legislativas de hoje indicam que deverá situar-se entre os 32% e os 46,5%.

A RTP avançou às 19:00 uma previsão de abstenção de 32% a 38%, a SIC com 35,5% a 40,5% e a CNN entre os 40,5% e os 46,5%. A CMTV estima que a abstenção se situe entre os 39% e os 43%.

19h11

Mesas de voto encerraram às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira

As mesas de voto para as eleições legislativas antecipadas encerraram hoje às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), estavam recenseados 10,8 milhões de eleitores.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 24 milhões de euros.

Concorrem a estas legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

A Nova Direita é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a PS, Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), PAN, Livre, Nós, Cidadãos!, Alternativa 21 (MPT/Aliança), ADN, PTP, RIR, JPP, Ergue-te, MAS, Volt Portugal e PCTP/MRPP.

Lusa

18h37

CNE vê indício de crime de propaganda" em declarações de Miguel Albuquerque

A Comissão Nacional de Eleições decidiu enviar para o Ministério Público declarações do presidente demissionário do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, feitas no momento em quando foi votar, por considerar que houve "indícios do crime de propaganda".

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu hoje "várias participações" relativas às declarações de Miguel Albuquerque, quando este se deslocou para votar, revela a CNE em comunicado enviado para a Lusa.

Perante as declarações transmitidas na CCN Portugal e no Diário de Notícias da Madeira, a CNE decidiu "remeter os elementos do processo ao Ministério Público por haver indícios do crime de propaganda em dia de eleição e junto à assembleia de voto e determinar aos órgãos de comunicação social que cessem a divulgação de tais declarações".

Miguel Albuquerque considerou hoje que a crise política na região não iria afastar os madeirenses do voto, mostrando-se confiante na vitória de um partido e atribuindo a um outro partido um "grande desgaste".

Para a CNE, as declarações a duas candidaturas às eleições "podem interferir no processo de formação de vontade dos eleitores e, assim, inserir-se no âmbito da proibição de realização de propaganda no dia da eleição".

No comunicado, a CNE acrescenta ainda que os órgãos de comunicação que divulgaram as declarações para que "cessem a divulgação de tais declarações".

A atuação dos órgãos de comunicação social "deve ser pautada pelo respeito das regras (...) não devendo, em caso algum, interpelar os eleitores e colocar questões que possam, direta ou indiretamente, revelar o seu segredo de voto ou levá-los a fazer declarações que possam consubstanciar propaganda, fazendo-os incorrer no incumprimento da lei".

17h38

Ramalho Eanes: "Estas eleições são especiais"

"Eu acho que estas eleições são especiais em importância" porque "o mundo está mal e promete ficar pior", com "problemas económicos, financeiros, de inflação e — deus queira que não seja necessário — até problemas militares", avisa Ramalho Eanes.

"Perante uma situação destas, há que preparar o país, a economia do país, a vida dos portugueses", disse Ramalho Eanes aos jornalistas antes de votar, esperando que se houver um agravamento dos problemas "que a população portuguesa venha a sofrer muito".

O antigo Presidente da República disse ainda que o elevado número de indecisos que têm sido apresentados nas sondagens "representam um bom sinal", porque os eleitores estão a votar "depois de meditar, de refletir".

Ramalho Eanes considera ainda que "a campanha foi interessante", lamentando, porém, que não tivesse também abordado questões internacionais, "os perigos que vêm daí para o país e o que é necessário para responder-lhes da melhor maneira".

17h05

51,96% dos eleitores votaram até às 16h, a maior afluência desde pelo menos 2001

Com 51,96% de afluência até às 16h, segundo as estimativas oficiais, esta votação deixa a uma distância considerável os valores de 2022 — na altura foram registados 45,7% — e ainda mais os de 2019, quando tinham votado, até essa hora, apenas 38,6% dos eleitores registados.

É, na verdade a maior votação às 16h desde, pelo menos, 2001:

2022 - 45,66%
2019 - 38,59%
2015 - 44,38%
2011 - 41,98%
2009 - 43,3%
2005 - 50,94%

16h39

CNE alerta que debate sobre confusão de nomes "não é adequado" em dia de eleições

O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, Fernando Anastácio, referiu aos jornalistas há instantes que a polémica gerada esta tarde relativamente aos relatos de confusão de nomes nos boletins "não é adequada" em dia de eleições e pode interferir na votação.

"Matérias de confundibilidade ou não teriam tido todo o tempo necessário para suscitá-las há muito tempo. Não nos parece adequado que no dia das eleições um tema deste género seja colocado no debate político. Até porque ele é suscetível, pela sua natureza, de estar a evidenciar candidaturas ou partidos em detrimento de outros. E nesse caso concreto parece-nos desadequado", referiu Fernando Anastácio às televisões.

Uma polémica que se instalou "depois de uma manhã calma, calmíssima, e em que tudo correu muito bem". Só depois "apareceu um conjunto de queixas na sequência da divulgação pela comunicação social de que haveria uma comunicação de uma das coligações e de um partido político à Comissão Nacional de Eleições, sobre a eventual confundibilidade de siglas".

"Isto é tem um debate fora de tempo. Os partidos tinham todo o tempo para fazer este debate antecipadamente, e não no dia das eleições, criando perturbação ao lado eleitoral", afirmou o responsável.

Fernando Anastácio refere que a decisão da Comissão Nacional de Eleições vai no sentido de que "não haja a violação ou não haja práticas que possam ser entendidas como violação da lei eleitoral, nomeadamente haver referências e intervenção no espaço público e mediático de partidos políticos e que depois possam ser ampliados através da sua divulgação, trazendo um tema que está claramente fora de tempo".

"No dia das eleições não deve haver práticas, seja elas de quem for, que possam de alguma maneira interferir no ato eleitoral. E esta polémica de alguma maneira está a interferir no ato eleitoral e por isso o nosso apelo precisamente é que cessem essas referências".

Em atualização

15h52

Votantes, gastos, forças políticas: os principais números destas eleições

As mesas de voto para as eleições legislativas abriram este domingo às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00. Já nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar 10.819.122 eleitores. No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais — 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa —, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 24 milhões de euros.

Nestas eleições, o círculo de Setúbal vai eleger mais um deputado, passando a eleger 19. Esse mandato foi perdido pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, que ficou com menos cerca de 2500 eleitores, contando agora com apenas cinco mandatos.

Concorrem a estas legislativas antecipadas 19 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

A Nova Direita é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a PS, Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), PAN, Livre, Nós, Cidadãos!, Alternativa 21 (MPT/Aliança), ADN, PTP, RIR, JPP, Ergue-te, MAS, Volt Portugal e PCTP/MRPP.

Até às 12:00 votaram 25,21% dos eleitores, mais do que os 23,27% das legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022.

Nessa eleição, a taxa de abstenção acabou por ficar em 48,54%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2019, nas quais a taxa de abstenção atingiu o número recorde de 51,43%.

Negócios com Lusa

15h35

ADN apresenta queixa à CNE contra AD por interferência eleitoral

O partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) apresentou hoje uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) contra a Aliança Democrática (AD), criticando a publicidade através dos meios de comunicação "com a desculpa" de enganos entre ADN e AD.

"A campanha eleitoral serviu para clarificar essas situações, pelo que, usar este subterfúgio ridículo apenas para tentar cativar eleitores a irem votar na AD e denegrir o ADN é inaceitável", afirmou o partido ADN, em comunicado, acusando a AD de interferência eleitoral.

Neste âmbito, o ADN enviou uma queixa à CNE "devido à publicidade que está a ser feita no voto na AD, através dos meios de comunicação, com a desculpa de que estão a existir enganos entre ADN e AD".

Em causa está o apelo feito hoje pela AD, coligação que junta PSD, CDS e PPM, para que a CNE promova o "voto esclarecido" devido à semelhança de nomes nos boletins, o que tem motivado pedidos de repetição do ato eleitoral.

Num comunicado dirigido à CNE, a direção de campanha nacional da AD alertou que tem recebido "inúmeros relatos" de pedidos de repetição do voto.

O diretor de campanha nacional da AD, Pedro Esteves, adiantou à Lusa que se registam "muitos relatos em muitas secções de pessoas que se confundem entre dois partidos, neste caso é o ADN e a AD, e pedem para corrigir votos".

Além disso, há cartazes que estão a circular nas redes sociais, tendo como fundo o símbolo do ADN e com a presença dos três líderes partidários da AD.

O pedido da AD é para que a CNE, órgão superior da administração eleitoral, apele à atenção dos cidadãos eleitores antes de votarem para que seja um "voto consciente", indicou Pedro Esteves.

Questionado sobre queixas e pedidos de repetição do voto, o porta-voz da CNE afirmou que "são muito pontuais", indicando que as situações de que tem conhecimento chegaram, "essencialmente, por reporte de órgão de comunicação social, sem uma aferição".

"A repetição do voto é possível se a pessoa se enganou. O boletim é anulado, dão-lhe outro e ela vota com deve ser", indicou Fernando Anastácio, advertindo que tal é possível desde que não tenha colocado o primeiro boletim - aquele em que se enganou - dentro da urna.

A CNE também tem reporte da situação dos cartazes com o fundo do ADN e os líderes da AD, que será vista em conjunto com o tema dos boletins de voto, apontou o porta-voz.

Lusa

14h41

AD avisa para confusão com ADN nos boletins de voto

A Aliança Democrática (AD) apelou este domingo à Comissão Nacional de Eleições (CNE) para que promova o "voto esclarecido" devido à semelhança de nomes nos boletins, o que tem motivado pedidos de repetição do ato eleitoral.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, disse que a situação reportada pela AD, coligação que junta PSD, CDS e PPM, vai ser analisada "daqui a pouco", sem adiantar mais detalhes: "Em conformidade com a lei eleitoral e com a situação em concreto, iremos obviamente tomar uma posição", garantiu.

Num comunicado dirigido à CNE, a direção de campanha nacional da AD alertou que tem recebido "inúmeros relatos" de pedidos de repetição do voto.

O diretor de campanha nacional da AD, Pedro Esteves, adiantou à Lusa que se registam "muitos relatos em muitas secções de pessoas que se confundem entre dois partidos, neste caso é o ADN e a AD, e pedem para corrigir votos".

Além disso, há cartazes que estão a circular nas redes sociais, tendo como fundo o símbolo do ADN e com a presença dos três líderes partidários da AD.

O pedido da AD é para que a CNE, órgão superior da administração eleitoral, apele à atenção dos cidadãos eleitores antes de votarem para que seja um "voto consciente", indicou Pedro Esteves.

Questionado sobre queixas e pedidos de repetição do voto, o porta-voz da CNE afirmou que "são muito pontuais", indicando que as situações de que tem conhecimento chegaram, "essencialmente, por reporte de órgão de comunicação social, sem uma aferição".

"A repetição do voto é possível se a pessoa se enganou. O boletim é anulado, dão-lhe outro e ela vota com deve ser", indicou Fernando Anastácio, advertindo que tal é possível desde que não tenha colocado o primeiro boletim - aquele em que se enganou - dentro da urna.

A CNE também tem reporte da situação dos cartazes com o fundo do ADN e os líderes da AD, que será vista em conjunto com o tema dos boletins de voto, apontou o porta-voz.

Lusa

14h06

Cavaco Silva: "Eleições particularmente importantes para o futuro do país"

"As eleições são importantes, mas eu penso que estas são particularmente importantes para o futuro do país", afirmou esta manhã Cavaco Silva depois de ter votado na Escola Josefa d'Óbidos, na Estrela, em Lisboa.

"Este é o tempo de votar. Eu espero bem que os portugueses, todos os portugueses eleitores, não deixem de exercer o seu direito de escolher", acrescentou o antigo primeiro-ministro e Presidente da República.

Cavaco Silva mostrou-se ainda "surpreendido com o número de pessoas" que se encontravam a exercer o direito de voto. "Comparado com a última eleição, parece-me que há mais gente a votar nesta parte da manhã", disse o antigo Presidente.

13h51

António Costa: "Se o resultado for aquele que desejo, ninguém precisa de mim para a festa"

O primeiro-ministro apelou hoje ao voto, salientando que não há melhor maneira de celebrar a democracia nos 50 anos do 25 de Abril, e admitiu que vai gerir a ansiedade da noite eleitoral com um 'puzzle'.

Em declarações aos jornalistas após ter votado na Escola José Salvado Sampaio, em Lisboa, António Costa sublinhou que estas eleições se realizam no ano em que Portugal celebra os 50 anos do 25 de Abril.

"Não há seguramente melhor forma de celebrar a nossa democracia do que exercer o direito de voto. O apelo que eu faço a todas e todos, àqueles que ainda não fizeram, é que votem, escolham, decidam", afirmou.

O chefe do executivo referiu que "há uma oferta partidária bastante diversificada" e cada um, "na sua consciência, saberá qual é a melhor solução para o futuro", insistindo que é "fundamental ninguém ficar em casa e deixar os outros decidir".

"O que é importante para expressar a confiança que nós temos nas nossas instituições, na nossa democracia. O voto de confiança no Portugal de Abril é votar, e é isso o que eu desejo que todos façam", reforçou, agradecendo ainda aos "milhares de cidadãos" que estão nas mesas de voto, às "forças de segurança" e a "todos os que permitem que esteja a decorrer em todo o país com total normalidade" o ato eleitoral.

Questionado onde vai passar a noite eleitoral, António Costa sublinhou que há 30 anos que não vive um dia eleitoral sem ser candidato, comparando a sua situação atual à de um jogador de futebol que passa à posição de adepto.

"Eu tive ainda a felicidade de assistir a muitos jogos ao lado do Eusébio e eu hoje percebo melhor o nervosismo que ele tinha quando estava sentado na bancada. Ele tinha uma toalha que torcia e retorcia. Eu não tenho uma toalha, mas acho que me vou concentrar num 'puzzle' para gerir essa ansiedade", gracejou.

Interrogado se irá marcar presença no hotel lisboeta onde decorre hoje a noite eleitoral do PS, o primeiro-ministro respondeu: "Se o resultado não for bom, seguramente irei lá expressar a solidariedade, se o resultado for aquele que desejo, ninguém precisa de mim para a festa".

Nestas declarações aos jornalistas, António Costa foi ainda questionado se, caso soubesse o que sabe hoje, se teria demitido da função de primeiro-ministro, tendo respondido que "há deveres de consciência que não têm momento".

"Eu expliquei a razão pela qual entendi ser meu dever resignar às funções que estava a exercer porque tenho, além do mais, um dever de proteger as instituições e um primeiro-ministro não pode nem deve estar sob suspeição", referiu, acrescentando que as decisões subsequentes - designadamente a convocação de eleições - o transcendem, apesar de considerar que não se deve reabrir essa discussão.

"As eleições foram marcadas, foram disputadas, agora o que importa é que as pessoas votem e façam a escolha", disse.

Já interrogado se, daqui a dois anos, pretende candidatar-se a Presidente da República, Costa descartou por completo essa possibilidade, salientando que tem vocação para "funções executivas".

"Essas funções presidenciais não fazem o meu estilo, de comentar o que os outros fazem, opinar sobre o que os outros devem fazer. Isso não é bem o meu estilo e a minha forma de estar na política. Podem estar descansados: daqui a dois anos ninguém vai ter de se incomodar a vir votar em mim", afirmou, salientando ainda que não é o seu futuro que está hoje em causa, depois de ser questionado se ambiciona ser o próximo presidente do Conselho Europeu.

Lusa

13h38

Votaram 25,21% dos eleitores até ao meio dia, mais do que em 2022

Cerca de 25,21% dos 10.819.122 eleitores inscritos nas eleições legislativas de hoje tinham votado até às 12:00, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI).

Segundo o MAI, até ao meio-dia votaram 25,21%% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 23,27% dos eleitores.

13h22

André Ventura: "Todos, em pé de igualdade, têm a força, o direito, a prerrogativa de mudar o país"

André Ventura, que votou no Parque das Nações, em Lisboa, disse que "hoje é um dia em que é importante que as pessoas saiam de casa, votem", porque "não nos poderemos queixar depois se hoje não mostrarmos a nossa voz".

"Hoje é o dia em que todos, em pé de igualdade, têm a força, o direito, a prerrogativa de mudar o país e de dizer aquilo que querem para o futuro do país. E por isso espero é que ninguém fique em casa", disse o líder do Chega, acrescentando que está "muito confiante, muito otimista".

"Aparentemente há mais gente a votar do que há alguns anos atrás", disse André Ventura. "Em muitas mesas de voto tenho recebido informação de que há muito mais gente a votar, de que há mais jovens a votar, isso é muito positivo. É sinal que a democracia está a funcionar".

13h14

Inês Sousa Real apela ao voto, "por mais frustradas que as pessoas possam sentir-se com a democracia"

Inês Sousa Real, do PAN, lembrou que se comemoram este ano os 50 anos do 25 de abril, "uma data por demais importante para que neste ano a abstenção saia novamente vencedora".

"Esta é uma oportunidade para nós reforçarmos a nossa democracia, é uma oportunidade para todos os nossos concidadãos decidirem o destino que querem ver implementado no país em matéria de políticas públicas e por isso eu faço apelo a todas as pessoas por mais insatisfeitas, por mais frustradas que possam sentir com a democracia e com a vida política que participem. O voto de todas e de cada uma delas é muito importante para que saiamos todos a ganhar esta noite e acima de tudo derrotarmos a abstenção", acrescentou a líder do PAN.

13h06

Pedro Nuno Santos: "Não devemos deixar para os outros a decisão sobre o futuro do país"

"Este é o dia maior da nossa democracia", afirmou Pedro Nuno Santos esta manhã. "É um dos dias mais importantes da nossa vida coletiva, ao qual nós não devemos falhar, não devemos deixar para os outros a decisão sobre o futuro que nós queremos para o nosso país", acrescentou o líder do Partido Socialista, que votou em Telheiras, em Lisboa, por volta das 11h50.

"É um dia também a partir do qual nós vamos construir o nosso futuro com muita muita esperança sem dar nenhum passo atrás. É muito importante nós continuarmos a avançar e é muito importante que as pessoas possam participar, devam até participar neste dia que é um dia muito importante para todos nós", disse ainda o líder socialista.

13h03

Luís Montenegro espera que mau tempo no Norte "não esmoreça a vontade dos portugueses" em votar

Luís Montenegro disse esperar que todo o processo eleitoral "decorra com normalidade, com muita participação", porque este é um dia "que deve ser marcado pela alegria, pela esperança, pelo futuro".

O líder do PSD e da Aliança Democrática votou em Espinho, por volta das 11h15, reconheceu que no Norte do país "não está assim muito favorável a que as pessoas andem na rua", mas disse esperar que "durante o dia as condições possam melhorar um pouco" e que, "de qualquer forma, qualquer que seja a temperatura e o clima, isso não esmoreça a vontade dos portugueses" em votar.

12h58

Nuno Melo: "Desejo muito que a abstenção seja baixa"

Nuno Melo sublinhou manhã que neste dia "não é só a democracia que se celebra". "É um momento político em que se viu — e eu senti isso na rua —, a sociedade, as pessoas querem fazer a sua aposta, querem ter uma palavra a dizer", afirmou o líder do CDS, que votou no Porto, por volta das 10h50.

"Poucas vezes como antes numa campanha eu senti tanta adesão e vontade das pessoas participarem democraticamente através do voto", disse Nuno Melo "Estou muito confiante, expectante e desejo sinceramente muito que a abstenção seja baixa. E no resto, como é evidente, com confiança e com muita esperança em relação ao resultado".

12h53

Mariana Mortágua: "Um dia de celebração da democracia"

Mariana Mortágua recordou esta manhã que as eleições de hoje são "um dia de celebração da democracia" e que há 50 anos houve muitos portugueses que "lutaram para que o voto passasse a ser um direito livre e para que toda a gente pudesse aceder a ele".

A líder do Bloco de Esquerda, que votou em Lisboa, no Campo Mártires da Pátria, por volta das 10h40, diz acreditar "que as pessoas vão votar e que vão votar por convicção", porque "essa é a melhor forma de comemorarmos e de exercermos a democracia que conquistámos há 50 anos e que temos que celebrar, não só do ponto de vista simbólico, mas todos os dias — e, em particular, no dia das eleições".

"É difícil prever a abstenção", disse ainda Mariana Mortágua quando questionada pelos jornalistas. "Eu, pessoalmente, gosto sempre de chegar às mesas de voto e de esperar para votar. É sempre um bom sinal e por isso fiquei aqui feliz hoje por ter esperado alguns minutos para votar".

A líder do Bloco de Esquerda apelou a que os eleitores "decidam por si" e "não deixem que ninguém decida sobre elas". "Eu tenho a convicção que as pessoas vão votar e que vão votar por convicção. E isso é muito importante neste dia de celebração da democracia e da liberdade", referiu Mariana Mortágua.

12h48

Rui Tavares: "Tenha ou não mais dinheiro na conta, o voto vale o mesmo"

Rui Tavares, líder do Livre, disse esta manhã que "é muito importante que toda a gente vá votar, que toda a gente exerça o que é o seu direito", mas também uma obrigação: "O dever de todos nós como cidadãos da mesma comunidade, do mesmo país, participar na definição dos destinos desse país".

Tendo votado por volta das 10h20, nos Sapadores, em Lisboa, o líder do Livre sublinhou que "a abstenção é sempre uma preocupação e também é uma preocupação a atualização nos cadernos eleitorais".

"Neste dia somos todos iguais, o voto vale o mesmo para cada um, para cada uma", ressalva Rui Tavares, dizendo que "tenha ou não mais dinheiro na conta, o voto vale o mesmo".

"Nós esforçamo-nos durante uma campanha inteira para divulgar as nossas ideias, toda a gente dá o máximo. Mas depois chega este dia em que a gente acorda e diz: as pessoas é que vão escolher. E o que as pessoas escolherem é o que a gente tem de aceitar", referiu Rui Tavares.

Sobre a campanha eleitoral, o líder do Livre sublinhou que foram muitas as ideias apresentadas pelos partidos, "durante uma campanha e sobretudo uma pré-campanha que foi muito longa".

12h41

Paulo Raimundo: "Um bom momento para afirmar Abril"

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, referiu aos jornalistas que, "nos 50 anos do 25 de Abril, é um bom momento para afirmar Abril", tirando partido de um direito de voto "que custou tanto a conquistar", esperando por isso "uma grande participação eleitoral".

O líder comunista, que votou na Escola Básica de Alhos Vedros, na Moita, por volta das 10h, apelou a que "as pessoas também pudessem, dentro das possibilidades, corresponder a esse direito", dando "um sinal importante de uma participação elevada nas eleições".

Paulo Raimundo não acredita que o mau tempo, sobretudo no Norte do país, desmobilize os eleitores. "Quando está muito calor, é porque está muito calor. Está muito calor, vai tudo para a praia. É o que se diz, não é? Quando está a chover, é porque está a chover", disse Paulo Raimundo, recusando que possa haver menos votantes por essa via.

"Claro que se o tempo não estivesse assim, em particular no Norte, as circunstâncias eram mais favoráveis. Mas eu penso que se vai encontrar, durante o dia de hoje, áreas abertas, suficientes e necessárias para quem quiser, e o que eu apelo é que sejam muitos a exercer o seu direito de voto".

12h33

Iniciativa Liberal apela ao voto para "honrar o legado do dia da liberdade"

Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, foi o primeiro líder de um partido com assento parlamentar a votar esta manhã. Em Nogueiró, concelho de Braga, por volta das 9h45, Rui Rocha disse aos jornalistas que "as expectativas são as melhores", porque "é o dia dos portugueses manifestarem a sua vontade democrática".

"Nós estamos praticamente a acumular o cinquentenário do 25 de Abril e a melhor forma de honrarmos o legado do dia da liberdade é votarmos no país que queremos, votarmos no país que desejamos e hoje temos a oportunidade de o fazer", afirmou o candidato pelo distrito de Braga.

"O país que eu espero é um país, sobretudo, em que tenhamos a possibilidade de as gerações poderem deixar às futuras gerações um país melhor. É um compromisso que nós temos para todas as gerações, é que as gerações que vêm a seguir a nós tenham um país melhor", acrescentou.

12h25

Líderes partidários apelam à votação

Bom dia,

Vamos acompanhar ao longo de todo o dia o que se passa neste dia de legislativas, em que mais de 10 milhões de eleitores são hoje chamados para escolher 230 deputados na Assembleia da República.

Esta manhã já votaram vários dos líderes partidários que têm neste momento assento parlamentar.

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