Reforço no Comando Metropolitano de Lisboa da PSP com carros patrulha dos comandos de Leiria e Santarém permite “mitigar alguns problemas”. Não foram repostos todos os carros inoperacionais.
i▲Este reforço no Comando Metropolitano de Lisboa surge após a paragem de vários carros de patrulha da Polícia de Segurança Pública
▲Este reforço no Comando Metropolitano de Lisboa surge após a paragem de vários carros de patrulha da Polícia de Segurança Pública
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP foi reforçado com carros de patrulha dos comandos de Leiria e Santarém para “mitigar alguns problemas”, disse esta quarta-feira à Lusa fonte oficial da direção nacional da polícia.
Este reforço no Comando Metropolitano de Lisboa surge após a paragem de vários carros de patrulha da Polícia de Segurança Pública com os polícias a alegaram que as viaturas estavam inoperacionais e com avarias.
PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR
Segundo a Polícia de Segurança Pública, este reforço permite “mitigar o problema”, mas não foram repostos todos os carros dados como inoperacionais pelos polícias.
A Polícia de Segurança Pública indicou também que os comandos de Lisboa e Setúbal foram os únicos afetados pela paragem dos carros e garantiu que “foi dada resposta a todas as ocorrências”.
A fonte da direção nacional da Polícia de Segurança Pública disse ainda que foi acelerada também a reparação de alguns carros.
A paragem das viaturas aconteceu numa altura em que os polícias estão em protesto por melhores condições salariais e de trabalho, ações que tiveram início num movimento inorgânico que surgiu dentro da PSP contra o subsídio de risco atribuído pelo Governo apenas à Polícia Judiciária.
Pelo terceiro dia consecutivo, os polícias da Polícia de Segurança Pública voltam esta quarta-feira à tarde a concentrar-se em várias cidades do país em protesto, numa iniciativa que começou com um agente da Polícia de Segurança Pública em frente à Assembleia da Republica, em Lisboa, e está a mobilizar cada vez mais elementos da Polícia de Segurança Pública, bem como da GNR e da guarda prisional.
A contestação dos elementos da Polícia de Segurança Pública, juntamente com os militares da GNR, teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.
Governo aprova suplemento de missão para a PJ
Os elementos da PSP e da GNR consideram tratar-se de um “tratamento desigual e discriminatório”.
category-label- 
