Ibrahim Orudjev foi detido a 10 de novembro de 2023 quando fotografava o edifício, o que o tribunal considerou ser fazer "um reconhecimento do local, com a intenção de o incendiar posteriormente".
Condenado por "terrorismo", o estudante declarou-se inocente, explicando que só tinha tirado fotografias para ficar a saber o horário de funcionamento do gabinete e ir alistar-se.
Segundo a acusação, que o descreveu como um "apoiante" de organizações nacionalistas ucranianas, foram encontrados em sua casa, numa busca, "livros e apontamentos sobre o fabrico de explosivos", além de "fotografias da entrada do gabinete de recrutamento no seu telefone".
Desde o início da guerra russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, multiplicaram-se os processos por "espionagem", "traição", "terrorismo" e "sabotagem", tanto na Rússia como nos territórios ucranianos anexados por Moscovo.
A maioria destes julgamentos decorre à porta fechada e há pouca informação disponível.
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