Consolidar com 83 milhões de investimento e Venture Capital mobiliza 370 milhões

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O Programa Consolidar já chegou a 15 empresas, com 83,1 milhões de euros em investimento (dos quais 42,9 milhões são aportados pelo FdCR e até ao final de junho de 2024 as SCR estimam chegar a 298 milhões. No Venture Capital já houve uma chamada de capital do Fundo gerido pela Oxy Capital no valor de 3,75 milhões, para apoiar um primeiro investimento a realizar no curto prazo.

O Banco Português de Fomento (BPF) fez o balanço dos programas de investimento indireto do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), no contexto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Assim, o Programa Consolidar já chegou a 15 empresas, com 83,1 milhões de euros em investimento (dos quais 42,9 milhões são aportados pelo Fundo de Capitalização e Resiliência) e até ao final de junho de 2024 as sociedades de capital de risco estimam chegar perto dos 300 milhões de euros de investimento contratado.

” A expectativa dos fundos de capital de risco subscritos, reportada pelas próprias Sociedades Gestoras de Capital de Risco ao BPF (no contexto do reporte regular estabelecido), é que o investimento nas empresas chegue aos 298 milhões de euros, até ao final de junho de 2024″, revela o Banco de Fomento em comunicado.

Já o Programa de Venture Capital conta com 15 sociedades gestoras de capital de risco contratadas mobilizando cerca de 370 milhões de euros do Fundo de Capitalização e Resiliência. Sendo que o fundo gerido pela Oxy já fez a primeira chamada de capital no âmbito do Programa, revela o BPF.

“Estão assinados contratos com 15 sociedades gestoras de capital de risco num total denum total de 368,9 milhões de euros do FdCR, o que representa mais de 92% da dotação prevista para o programa (400 milhões). Com os fundos já contratualizados antecipa-se um impacto global de cerca de 567 milhões de euros na economia portuguesa”, revela o Banco de Fomento.

O Banco Português de Fomento (BPF) “sublinha os resultados e evolução positiva nos programas de investimento indireto do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), no contexto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, revela o comunicado.

Programa Consolidar

O Programa Consolidar prevê que as Sociedades Gestoras selecionadas assegurem a subscrição de fundos com uma dotação mínima de 40 milhões de euros cada um, sendo a comparticipação do FdCR, lançado no contexto do PRR, entre 10 e 50 milhões de euros por fundo, e que o investimento nos fundos de capital de risco a subscrever seja acompanhado de investimento privado, com uma comparticipação de, pelo menos, 30% do capital total de cada fundo.

Recorde-se que as 11 sociedades de capital de risco que asseguraram a subscrição de fundos através do Programa Consolidar são a 3XP Global, a ActiveCap, a CoRe Capital, a Crest Capital Partners, a Fortitude Capital, a Growth Partners Capital, a HCapital Partners, a Horizon Equity Partners Management, a Inter-Risco, a Oxy Capital e a Touro Capital Partners

Em detalhe, no caso do Programa Consolidar, que tem como objetivo criar dimensão nas empresas, o BPF diz que, de acordo com a informação reportada pelas Sociedades de Capital de Risco, as 15 empresas apoiadas através dos Fundos criados ao abrigo do Programa Consolidar são a Aquacria Piscícolas; a Safiestela – Sustainable Aqua Farming Investments; a Aquacria Nazaré; a CAMPI&D; a Carnes Campicarn; a ID Energy Group (empresa apoiada através de Fundos criados ao abrigo do Programa Consolidar, conquanto sendo operações de investimento fora do território nacional não existe investimento do FdCR); a S317 Consulting; a TTOPS; a Sistemas Kern (empresa apoiada através de Fundos criados ao abrigo do Programa Consolidar, conquanto sendo operações de investimento fora do território nacional não existe investimento do FdCR); a PSHC – Gest; Dilectus – Residências Assistidas; a SmartMonkey Scalable Computing (empresa apoiada através de Fundos criados ao abrigo do Programa Consolidar, conquanto sendo operações de investimento fora do território nacional não existe investimento do FdCR); a Manuel de Castro e Filhos (Palsystems); a Plenário Campestre; e a Uhub Student Residences II

“Os investimentos realizados abrangem uma ampla gama de setores, como a aquicultura, energias renováveis, engenharia, serviços, saúde, mobilidade, indústria, agricultura, alojamento e setor alimentar”, refere o BPF.

Programa Venture Capital

No âmbito deste Programa, às 12 Sociedades de Capital de Risco (SCR) contratadas em 2023, juntaram-se mais três novas – a Bynd Venture Capital, a Draycott e a Magnify Afterburner Capital Partners, revela o Banco de Fomento. Aumentou assim para 15 o número de SCR que participam no Programa de Venture Capital.

“Estas três novas contratualizações contam com um investimento total de 39,75 milhões de euros do FdCR, estimando-se que possam investir na economia portuguesa cerca de 65 milhões de euros, para fomentar a inovação e a competitividade em áreas chave como as Ciências da Vida, a Eficiência Energética, as Tecnologias de Informação e a Economia Verde, contribuindo ativamente para o crescimento económico do país e para a criação de emprego”, detalha o banco promocional.

Já em 2024 foram ainda selecionadas novas sociedades de capital de risco: a Insight Venture e a Vesalius Biocapital IV Partners, “que se encontram em processo de contratação na sequência de reafectação de verbas entretanto tornadas disponíveis.”

“A seleção destas SCR, de acordo com a classificação final das candidaturas elegíveis, permite financiar uma ampla diversidade de empresas e projetos em áreas estratégicas, incluindo Biotecnologia, Eficiência Energética, Smart Mobility, Tecnologias de Informação, Turismo e Inteligência Artificial, alinhando-se assim com os objetivos estratégicos do BPF e do FdCR de promover o investimento em empresas inovadoras e sustentáveis”, refere o banco liderado por Celeste Hagatong e Ana Carvalho.

O BPF destaca ainda, a concretização da primeira chamada de capital referente ao Fundo gerido pela Oxy Capital no valor de 3,75 milhões de euros, destinada a apoiar um primeiro investimento a realizar no curto prazo.

O Banco de Fomento revela ainda que, “no passado dia 5 de março de 2024 submeteu ao Tribunal competente, no contexto de processo cautelar intentado por uma sociedade candidata, a Resolução Fundamentada em que se identifica a existência de grave prejuízo para o interesse público que resultaria de qualquer atraso da execução do Programa”, sem detalhar.

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