No terceiro trimestre, as empresas do sector contavam com 346 mil trabalhadores, o que corresponde ao valor mais alto desde o segundo trimestre de 2022. No caso do investimento, houve uma subida de 3%, mas o número de licenças caiu 10,1% em um ano.
O número de trabalhadores ao serviço das empresas do sector da construção subiu 8,1% em termos homólogos no terceiro trimestre, até cerca de 346 mil. Trata-se não apenas de uma subida acentuada, como também do número mais elevado em onze anos, desde o segundo trimestre de 2022.
Os dados foram revelados pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), num comunicado divulgado esta quarta-feira.
O investimento em construção e o VAB do ramo da construção subiram 3,0% e 3,1%, respetivamente, no período em análise, face ao mesmo período do ano passado. Estas são subidas que superam em larga medida, não apenas a variação homóloga do trimestre anterior, de 1,5% e 2,5%, pela mesma ordem, como também do PIB, que subiu 1,9%.
Também no terceiro trimestre, o total de licenças emitidas tombou 10,1% e a área licenciada em edifícios residenciais recuou 0,4%, em comparação com o período homólogo. No número de fogos licenciados em construções novas, a tendência foi bastante distinta, com um aumento de 4,7%.
No que diz respeito ao mercado nacional de cimento, até final de outubro houve um aumento de 1,8% ao nível do consumo, até às 3,292 milhões de toneladas.
category-label- 
