Coronavírus pode ficar nos espermatozoides até 110 dias após a infeção

3 meses atrás 84

Um estudo publicado na revista Andrology afirma que o coronavírus pode permanecer nos espermatozoides de humanos durante um período de até 110 dias após a infeção.

Os investigadores da Universidade de São Paulo, no Brasil, sugerem que os homens que pretendem ser pais devem considerar a realização de um período de quarentena. Os cientistas explicam que o vírus pode reduzir a qualidade do sémen.

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Recorde-se que esta não é a primeira vez que um estudo vem demonstrar que o Sars-CoV-2 pode invadir e destruir diferentes células e tecidos humanos, incluindo as do sistema reprodutor. Mas esta é a primeira vez que os cientistas confirmam a presença do vírus por tanto tempo.

Para chegarem a esta conclusão, os cientistas analisaram amostras de sémen de 13 homens com idades entre os 21 e os 50 anos atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina e diagnosticados com Covid-19 leve, moderada ou grave.

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"Verificámos que os espermatozoides produzem 'armadilhas extracelulares' baseadas em ADN nuclear, ou seja, o material genético contido no núcleo descondensa-se, as membranas celulares do espermatozoide rompem-se e o ADN é expulso de forma extracelular, formando redes semelhantes às descritas anteriormente na resposta inflamatória sistêmica ao Sars-CoV-2", afirma o professor Jorge Hallak, coordenador do estudo, à agência Fapesp.

O que fazer se apresentar sintomas de Covid-19:

Mantenha a calma e evite deslocar-se aos hospitais. Fique em casa e ligue para o SNS 24 (808 24 24 24). Escolha a opção 1 (para outros sintomas deve escolher a opção 2) ou 112 se for emergência médica. Siga todas as orientações dadas e evite estar próximo de pessoas, mantendo uma distância de, pelo menos, dois metros.

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