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Há um mês que a Corunha, na região espanhola da Galiza, tem visto lixo a acumular-se nas ruas, devido à greve da concessionária responsável pela recolha. O caso tomou proporções tais que a autarca Inés Rey anunciou, na segunda-feira, que a cidade encontra-se em situação de emergência sanitária.
A declaração ficou a vigor a partir das 15h41 (hora local) de ontem, uma vez que a Prezero “não conseguiu fazer com que as ruas voltassem à normalidade”, argumentou a responsável, citada pela agência EFE.
Abriu-se, também, o prazo para candidaturas de empresas que queiram assumir o serviço, que estará em vigor até às 10h00 locais de quarta-feira. Nessa altura, será adjudicada a empreitada de recolha e transporte dos resíduos existentes a entidades que deverão ter pelo menos 13 viaturas e 32 trabalhadores.
Tendo em conta “o notório risco para a saúde e segurança públicas”, a empresa escolhida entrará ao serviço de imediato e “por tempo indeterminado”, até ao final da emergência sanitária.
La Coruña es una ciudad sepultada por la basura. Pero hoy por fin las asociaciones de vecinos, bien subvencionadas, han decidido darle un pellizquito de monja a la alcaldesita... Hasta los güevos los tenéis a todos. pic.twitter.com/PF8A1z4jW4
— Ciudadano de 2ª (@Ciudadano_2a) July 19, 2024La Coruña de @inesreygarcia : las palomas huyen porque las gaviotas quiere comer la basura que inunda la ciudad y los halcones hacen obras sin licencia pic.twitter.com/fzF7VCJNYB
— Tonhito R C D (@tonhitoRCD) July 21, 2024A autarca apontou ainda que a greve, em teoria intermitente desde 24 de junho, mas diária na prática, é uma “chantagem à cidade” com “atos de extrema violência”, tendo em conta as várias dezenas de incêndios urbanos ocorridos este fim de semana, que provocaram mais de 280 mil euros em prejuízos e quase uma centena de contentores destruídos.
Foi ainda criada a Comissão de Acompanhamento de Emergência para fazer face à situação.
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