Costa espera que Hungria “não seja factor de bloqueio” à integração da Ucrânia na UE

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“Seria muito injusto para quem está há tanto tempo à espera”, frisou António Costa em Bruxelas, onde vai participar no Conselho Europeu.

O primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se hoje optimista quanto à integração dos países dos Balcãs, também da Ucrânia e Moldova na União Europeia.

Em Bruxelas, onde participa no Conselho Europeu, Costa disse que espera que sejam dados “passos positivos [relativamente aos Bálcãs]. Seria muito injusto para quem está há tanto tempo à espera, ver-se ultrapassado pelas decisões que espero que amanhã sejam tomadas também em relação à Ucrânia e à Moldova”, frisou Costa.

Segundo o governante “hoje é bastante consensual que o processo de alargamento e de reforma das instituições e do Orçamento da UE tem que andar passo a passo, lado a lado para podermos garantir que este novo alargamento será um sucesso”.

Quanto à possibilidade do veto da parte dos húngaros à integração da Ucrânia, o primeiro-ministro recordou que a “Hungria foi também um país candidato e foi um país que beneficiou muito da adesão, como nós, e o sentimento que temos de solidariedade para com os países candidatos é inspirado pela boa memoria do sucesso que temos tido”. António Costa limenta por isso a esperança de que “não seja factor de bloqueio”.

Em matérias do PRR, Costa referiu que a Comissão Europeia anunciará em breve que “aprovou o terceiro e quarto pedidos de pagamento de Portugal. Serão cerca de 2600 milhões de euros que serão desbloqueados”, sublinhou.

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