Crédito y Caución diz que 72% das empresas alemãs esperam uma deterioração do risco de insolvência

3 meses atrás 46

A preocupação com o fraco crescimento da economia nacional é uma das principais preocupações das empresas do país, tanto no curto prazo como para o futuro.

De acordo com o Barómetro da Crédito y Caución, na Alemanha prevê-se um aumento geral das insolvências com 72% das empresas de todos os sectores a esperarem uma deterioração do risco de insolvência.

A preocupação com o fraco crescimento da economia nacional é uma das principais preocupações das empresas do país, tanto no curto prazo como para o futuro.

“A persistente baixa confiança dos consumidores e a falta de dinamismo significativo no mercado de trabalho colocam desafios significativos a uma recuperação robusta do consumo”, segundo a seguradora de crédito.

“As perspetivas em matéria de risco de crédito estão claramente a deteriorar-se na Alemanha”, refere o Barómetro de Práticas de Pagamento 2024 elaborado pela Crédito y Caución.

O estudo revela que 57% do crédito comercial que os fornecedores concedem aos seus clientes quando cobram pelos seus produtos e serviços no mercado alemão é cobrado com atraso e mais de 10% não é pago, mais dois pontos do que em 2023. “Esta evolução está a conduzir a problemas imediatos de tesouraria, a dificuldades no cumprimento das obrigações financeiras, a atrasos nos investimentos e a um agravamento dos períodos médios de cobrança”, conclui a Crédito y Caución.

O barómetro dá c0nta de uma forte dependência da utilização do crédito comercial em transações B2B em todos os sectores alemães para impulsionar as vendas, isto num contexto de fraca procura de produtos e serviços.

Nos últimos meses, 50% das empresas registaram um aumento nos prazos de pagamento dos seus clientes, bem abaixo dos 12% que registaram uma diminuição, segundo o mesmo estudo.

O crédito comercial, utilizado por 52% das empresas, é a segunda principal fonte de financiamento utilizada pelo tecido produtivo alemão, atrás do crédito financeiro (62%) e à frente do financiamento de faturas (40%) e do capital próprio (27%).

Ler artigo completo