Crise Atlantic Islands discute futuro dos cruzeiros no Funchal

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A Cruise Atlantic Islands (CAI) Conference discute entre 26 e 28 de setembro, na Sala da Assembleia Municipal do Funchal, o futuro dos cruzeiros. A CAI reúne Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde.

A Cruise Atlantic Islands (CAI) Conference discute entre 26 e 28 de setembro, na Sala da Assembleia Municipal do Funchal, o futuro dos cruzeiros. A organização do evento sublinha que este será “um importante momento de afirmação conjunta” para a recém formalizada Associação Internacional dos Portos das Ilhas da Macaronésia. A Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM) promove o evento que deve juntar perto de 80 especialistas nacionais e internacionais.

“Como marca coletiva, a CAI já tem 30 anos e esta conferência pretende assinalar esse aniversário e ao mesmo tempo pensar o nosso futuro conjunto, numa altura em que demos um importante passo na formalização da Associação, com o registo da constituição da sociedade com sede em Canárias”, disse a presidente da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM, SA), Paula Cabaço.

A CAI nasceu em 1994 com os portos de Madeira e Canárias, em 2006 entrou Cabo Verde e, em 2023 foi a vez dos Açores.

“Numa cada vez mais competitiva e global indústria de cruzeiros, a CAI representa um mercado de 3,3 milhões de turistas, apresentando-se perante o sector como um produto diferenciado, assente nas identidades singulares e complementares das ilhas atlânticas da Macaronésia”, sublinha a organização do evento.

Paula Cabaço salientou que “existe um conjunto de possibilidades que podemos agora explorar e que vão permitir encarar os novos desafios que o sector apresenta de uma forma ainda mais robusta e capacitada”.

A dirigente da APRAM sublinha que a associação que veio dar corpo jurídico à CAP trouxe como mais-valias o “diálogo com as instituições europeias e o reforço do posicionamento da CAI” na indústria global de turismo de cruzeiros.

“Temos grandes desafios pela frente, como a descarbonização dos portos, a transição energética, a digitalização e a sustentabilidade”, disse a presidente da APRAM.

Paula Cabaço salientou que os Portos da Madeira já estão envolvidos em projetos ao nível da eficiência energética e na implantação de Onshore Power Supply (OPS) que “vão permitir que os navios atracados desliguem os seus motores ligando-se à rede elétrica em terra, reduzindo assim a emissão de gases nocivos para a atmosfera”.

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