No Estádio do Mar, Leixões e Nacional repartiram os pontos (1-1), na disputa em atraso da 20ª jornada face à falta de policiamento. Os duelos aéreos acabaram por ditar o rumo dos acontecimentos, com os centrais das respetivas equipas a demonstrarem valências goleadoras. A turma da casa entrou no encontro com maior fulgor, fruto das dinâmicas de Adriano Amorim. O ponta-de-lança, que acompanhou João Lima na linha mais adiantada, foi uma constante ameaça, aproveitando a sua capacidade de explosão e poderio físico para criar desequilíbrios. Já no lado contrário, Witi arrancou, por múltiplas ocasiões, em direção da área adversária. Contudo, faltou um maior critério no último terço, com o guardião Stefanovic a mostrar-se sempre atento a um eventual passe de rotura. O atleta sérvio foi um dos elementos em destaque, mostrando uma enorme tranquilidade nas suas ações. Contudo, foram escassas as oportunidades flagrantes para abrir o marcador, face à clara desinspiração ofensiva de ambos os conjuntos. Após o descanso, o jogo seguiu a mesma toada, reinando as transições rápidas e a pouca clarividência. No entanto, os motivos de festejo acabariam por chegar. Aos 68', João Aurélio, com um cruzamento milimétrico, encontrou José Gomes na área. O defesa ganhou nas alturas e cabeceou de forma certeira, não dando qualquer hipótese ao guarda-redes adversário. Foi o quarto tento do camisola '5' na presente temporada. Nos duelos aéreos é que estaria a chave para os pontos. A formação de Matosinhos descobriu esta filosofia na reta final do confronto, com Léo Bolgado a guiar a sua equipa. No período de compensação, o central, com um pequeno desvio de cabeça, deu a melhor sequência ao canto cobrado por João Aurélio. O verdadeiro Canto do cisne. O resultado acabaria por não sofrer mais alterações. Com este empate, o Leixões passa a somar 23 pontos, no 16º lugar da Liga Portugal SABSEG. Já os pupilos de Tiago Margarido ocupam o terceiro posto, lugar que corresponde ao play-off de promoção.