Crónica de bastidores. A sociedade das nações

1 mes atrás 56

No entanto, por Versailles encontro muitas e boas estórias e o melhor é que acabam mesmo por serem peculiares, mas para mim.

Foi curioso encontrar um luso-francês com uma camisola antiga do Sporting Clube de Portugal. Falava pouco português mas disponibilizou-se logo a falar com a RTP.

Disse-me: "Sou o Thomas da Fonseca e não sei nada de hipismo" mas lá deu umas quantas declarações e quer ver Pedro Pablo Pichardo a reconquistar o outo em triplo salto.

Mais curioso ainda foi quando a entrevista foi interrompida. Um senhor que conduzia um pequeno cart, já nos seus 60 anos, parou, olhou e, num sotaque que me pareceu anglo-saxónico, gritou: "RTP?? Conheço! RTP1, RTP2 e RTP3! Gosto muito!"

Atónita, perguntei se realmente conhecia e voltou a confirmar que conhecia o serviço público de rádio e televisão.

Pois, sob o sol tórrido, esta miúda da multimédia, do digital, ficou feliz.

Trouxe sorte. Não só a entrevista a Thomas da Fonseca decorreu com um sentimento de portugalidade universal como ainda deu para conhecer a família da cavaleira que competia àquela hora.

Simpáticos e de bom humor, deram-me o bónus do dia em termos de trabalho e ainda lhes pude dar a notícia de que havíamos conquistado três diplomas olímpicos naquela manhã.

Houve ali muita portugalidade sim. Felizmente, uma portugalidade do mundo, partilhada ainda com o testemunho de uma simpatiquíssima família da Mongólia.

Uma verdadeira sociedade das nações em Versailles.

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