Chegou o dia do regresso de Álvaro Pacheco a Vizela. Pouco mais de um ano depois da saída, foi ao comando do Vitória SC que voltou a uma casa que bem conhece. Num duelo entre Rainha e Rei, as Caldas de Vizela coroaram os conquistadores, após uma vitória por 0-1. Muitas alterações promovidas por Rubén de la Barrera, enquanto Álvaro Pacheco optou por Tiago Silva no onze inicial. No decorrer do duelo, os vitorianos tiveram uma troca na baliza devido a lesão de Bruno Varela. Foi mais um dérbi do Minho - sendo que, este, mais parece uma reunião de condomínio dada a proximidade entre clubes. O ambiente, bem vivo, retratou a rivalidade e deu vida a um jogo que, após uma entrada fervorosa, acabou por arrefecer completamente. O regresso de Álvaro Pacheco a Vizela @Kapta+ Foram várias as paragens de jogo por faltas, mas também houve «puro futebol» - que o diga o toque de bola de Domingos Quina e as incursões de Jota Silva. Num duelo de várias jovens talentos, as balizas foram pouco ameaçadas nos primeiros 45 minutos. A bola rodou muito nas laterais esquerdas de cada uma das formações, sendo elas as mais fortes com Domingos Quina e Lebedenko de um lado e Jota Silva a par de Ricardo Mangas do outro. Foram duplas que deram, verdadeiramente nas vistas, mas não houve concretização. O espetáculo na bancada merecia mais futebol ainda. A segunda metade acabou por se revelar completamente diferente da primeira. Afinal, a grande penalidade assinalada a favor do Vitória SC e, depois, falhado por Tiago Silva, deu uma nova vida às equipas e aumentou o clima na bancada. No fundo, parecia uma tarde de verão na praia mais próxima. O Vitória SC começou a encostar o FC Vizela às cordas, mas foi assim que os vizelenses acordaram para o jogo e se soltaram a pouco menos de meia hora para o final. Ainda que sem grandes ocasiões, ainda tenataram aproveitar algumas más abordagens de Charles entre os postes. A entrada de Joáo Mendes na equipa forasteira deu uma nova cor ao ataque e a dupla com Jota Silva nas incursões estava a dar resultado. Mesmo assim, a bola parecia não querer entrar em qualquer uma das balizas. Foi preciso insistência. Batalha dura para a celebração. E assim foi. Ricardo Mangas apareceu para brilhar e André Silva para concretizar. O alívio era notório. As bancadas voltaram a aquecer. Até final, o ritmo não abrandou. O FC Vizela começou a tentar de tudo para visar a baliza de Charles, mas a defesa do Vitória SC manteve-se imprenetrável. No final, coroou-se o Rei e veio de Guimarães.Que bom é viver o Minho
Tão quente que nem era preciso manta