CRÓNICA | Inédito!

8 meses atrás 60

Novo dia em Leiria, nova meia-final da Allianz Cup. No Estádio Dr. Magalhães Pessoa, Benfica e Estoril Praia defrontaram-se, empataram no tempo regulamentar, mas, nas grandes penalidade foram mesmo os canarinhos a levar a melhor no duelo.

Esta será uma presença inédita na final da Taça da Liga, depois de deixarem para trás o FC Porto na fase de grupos e, agora, as águias. O adversário? O SC Braga.

João Neves e Petar Musa foram as novidades no onze titular escolhido por Roger Schmidt, enquanto Vasco Seabra optou por chamar Dani Figueira, Mangala, Wagner Pina, Heriberto e Cassiano.

Pressão acumulada e pontaria desafinada

A primeira parte acumulou um pouco de tudo. Desde Koba Koindredi a driblar os defesas adversários até à área, os cruzamentos milimétricos do pé esquerdo de Ángel Di María, «tiro ao alvo» e, ainda, Rafik Guitane.

Há algo a que se tem de dar métido após os primeiros 45 minutos - sendo que isto também tem sido bem visível no decorrer da temporada: o Estoril Praia mostra-se «a jogar em casa» sempre que apanha uma defesa mais subida no terreno e algo desorganizada (algo que aconteceu no Benfica).

Morato continuou a jogar adaptado à lateral e isso tem causado vários problemas nas transições das águias. Essa falta de «segurança» do brasileiro na posição refletiu-se no golo marcado pelos canarinhos e mesmo no tal drible à Diego Armando de Koindredi que já referimos. 

No meio de tudo isto, Rafik Guitane fez mais uma vítima, depois de uma bela jogada de entrosamento dos comandados de Vasco Seabra na ala esquerda. A partir daqui, subiu o Benfica.

Mais velocidade, mais criatividade (oferecida por João Neves e Ángel Di María), mas pouca sssetividade. Os inimigos? Dani Figueira e a falta de pontaria à baliza. Musa esteve algo desligado e isso influenciou o setor ofensivo da turma da Luz.

Pressão - Parte II

A chama do Benfica reacendeu na segunda metade do encontro. Já que falámos em bom entrosamento do Estoril Praia na jogada que originou o golo de Rafik Guitane, há que fazer o mesmo sobre o tento certeiro de Nicolás Otamendi. Depois de várias tentativas de almejar a baliza e bater Dani Figueira, foi o central argentino a aparecer para dar uma nova vida às águias.

Toada ofensiva plena e grande domínio da posse de bola por parte dos comandados de Roger Schmidt. No entanto, a tarefa defensiva do Estoril Praia ia sendo bem cumprida dentro do possível. Que grande segunda parte.

Marcos Leonardo foi chamado a jogo e deu outra mobilidade ao ataque benfiquista, tendo ainda criado perigo, poucos minutos após a sua entrada em campo.

Minutos finais. Pressão imensa e já pouca cabeça em campo, parte a parte. Ritmo frenético no relvado. Seguiu-se a lotaria. Marcos Leonardo falhou, João Marques também, mas, na decisão, Tomás Araújo não conseguiu e Bernardo Vital não vacilou. É inédito. É a primeira vez. Estoril Praia na final da Taça da Liga!

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